Destaques do Tondela: Pecados de Léo em noite cinzenta
Para ser feliz diante deste Sporting não se podem cometer erros e os beirões cometeram... muitos. A começar pelo seu guarda-redes e por um setor defensivo que ruiu desde muito cedo
Melhor do Tondela: Rui Gomes (6)
Incansável. Mas também irreverente, destemido e com uma velocidade que importunou o tranquilo setor defensivo do leão que depressa percebeu que dali poderíam surgir problemas. Enviou uma bola ao poste esquerdo de Franco Israel (que ainda desviou...), logo aos 8 minutos e pouco depois, aos 29’, de cabeça, sem oposição, atirou ao lado. O mais inconformado.
A tarefa, já se sabia, seria de exigência máxima. E para a noite ser perfeita era necessário não correr erros. Que foram aparecendo com frequência. Desde logo pelas hesitações do guarda-redes Léo, ansioso, a entregar mal para Bragança no lance que deu o segundo golo dos leões. Já no primeiro (e também no quarto...) foi Mezenga a tomar más decisões e a ficar ligado pelas piores razões num setor defensivo no qual só Abdoulaye foi cumprindo nos duelos aéreos e Ricardo Alves no preenchimento do espaço. Noite mais cinzenta para Bebeto, sem influência no apoio ofensivo, ao contrário de Luís Rocha com algumas ameaças. Já no miolo, Xavier foi bem vigiado, Hélder Tavares anulado pelo domínio de Pedro Gonçalves e Bragança na sua zona de ação e Cícero mais apagado. Na linha da frente só Rui Gomes criou problemas, mais ativo do que Cuba, sem espaços. Do banco, saiu sangue novo e a equipa cresceu fruto da mobilidade de Costinha e acutilância de Daniel dos Anjos. Já Ceitil esteve mais escondido, assim como Maranhão.
Notas do Tondela: Léo (3); Bebeto (4), Abdoulaye (5), Ricardo Alves (5), Mezenga (3) e Luís Rocha (5); Xavier (4), Hélder Tavares (4) e Cícero (4); Rui Gomes (6) e Cuba (4)
Suplentes: Costinha (5), Daniel dos Anjos (5), Ceitil (4), Pedro Maranhão (4) e Lucas Barros (4)