Destaques do Raków: Plavsic, pequeno irreverente bem mereceu o ponto
Ala criou muitos problemas nos corredores com vários cruzamentos e muita profundidade
Plavsic (7)
Começou na esquerda, mas foi na direita que mais deu nas vistas, complementando-se bem com Tudor. Veloz, inicisivo e sempre objetivo, foi por ali que o Raków foi encontrando as maiores fragilidades do leão. Esteve ligado à construção do golo polaco, correu que se fartou, destemido, a ganhar muitos duelos a Matheus Reis durante o segundo tempo. Um sérvio supersónico.
Não são os jogadores mais talentosos (ainda que exista nesta equipa polaca jogadores com potencial elevado), mas se o Sporting queria fazer história ao vencer pela primeira na Polónia... também o Raków sonhava com o seu primeiro ponto em provas europeias. E essa (maior) vontade acabou por fazer a diferença num jogo em que Kovacevic, uma das figuras da equipa, nem teve trabalho extra. O guardião, atento, esteve em bom plano, assim como um dos centrais, Rundic (aos 32’ teve tudo para marcar) e Racovitjan. Mais azarado esteve o capitão Arsenic que saiu lesionado (depois de vir de lesão) após entrada que valeu expulsão de Gyokeres. Ao trio defensivo juntaram-se os dois alas: Tudor (que passou depois para o trio de centrais) e Plavsic, dinâmico, vertical e objetivo com cruzamentos que foram colocando o leão junto às cordas. Num meio campo algo macio, nota para a velocidade de Yeboah e entrega de Cmac. Mas foi do banco que saiu a fórmula de sucesso, com o golo pleno de oportunidade de Piasecki, o ritmo do corajoso (e criativo) Jean Carlos.