Amadorenses apresentaram-se em Famalicão limitados nas suas opções, mas muito abnegados e organizados defensivamente; central, que se apresentou visivelmente debilitado, foi a imagem do espírito de sacrifício estrelista
Melhor em campo: Issiar Dramé (7)
Personifica fielmente o que foi este jogo para o Estrela. Tal como a sua equipa, que se apresentou em campo com um vasto rol de ausências, competiu visivelmente debilitado, com o seu joelho esquerdo ligado e durou os 90 minutos e a um nível elevado. No sistema de três centrais, foi colocado no eixo e o Estrela resistiu tanto…como o joelho de Dramé.
O Estrela da Amadora apresentou-se em Famalicão em circunstâncias muito especiais e, por isso, limitado na sua ação: as (raras) incursões ofensivas dos tricolores foram protagonizadas pelo veloz Caio Santana e ditadas por Alan Ruiz, inteligente a gerir ritmos de jogo e a ganhar importantes faltas.
Residiu, por isso, nos jogadores de características defensivas o principal destaque dos tricolores: Tiago Gabriel e Rúben Lima formaram um trio defensivo quase impenetrável com Dramé e, perante as limitações físicas deste, ambos cumpriram o respetivo papel na perfeição – o primeiro, mais veloz e entregue ao duelo e o segundo mais experiente e atento nas dobras.
Tricolores apresentaram-se no Minho com muitas limitações e uma equipa 'de contingência' que resistiu e levou um ponto para a Reboleira; minhotos assumiram o jogo, mas revelaram-se inoperantes e não conseguiram marcar
Outros dois nomes também emergiram: sempre muito disponível, Manuel Keliano foi incansável a lutar a meio-campo… e a ganhar na maior parte das ocasiões e, na baliza, ninguém se terá lembrado de que Marko Gudzulic se encontrava em estreia absoluta na Liga, face à sua segurança – destaque para a defesa decisiva que protagoniza, aos 74’.