De la Fuente rejeita 'vírus da FIFA': «Os jogos da seleção não lesionam ninguém»
De la Fuente falou de assunto que tem marcado a atualidade do futebol, a sobrecarga de jogos, e ilibou seleções
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De la Fuente rejeita 'vírus da FIFA': «Os jogos da seleção não lesionam ninguém»

Selecionador espanhol baseia-se em estudo para negar que os jogos internacionais sejam um problema na sobrecarga de calendários

Luis De la Fuente divulgou esta sexta-feira os convocados de Espanha para os jogos com Dinamarca e Sérvia, da Liga das Nações, e quando questionado sobre a possibilidade de poupar jogadores como Lamine Yamal, perante os riscos de lesão, baseou-se em estudos para negar essa tese.

«A FIFA fez um estudo dos últimos 12 anos e de 40 ligas. A percentagem de minutos dos futebolistas com as suas seleções é 3,5 por cento do total. Os jogos da seleção não lesionam ninguém, começa por dizer [o estudo]», sublinhou o treinador.

«Se eu estivesse num clube, poderia estabelecer outra dinâmica, com mais descanso. Na seleção temos quatro janelas e procuramos os melhores jogadores. Nunca somos os responsáveis pela carga de jogos. Em muitas ocasiões, nas nossas reuniões, acordamos em preservá-los e cuidar deles, em circunstâncias particulares. Mas quando é para competir, é para competir», frisou.

Em relação ao tema do calendário sobrecarregado, que muito tem dado que falar, foi perentório: «A solução que vejo é o diálogo. Não adianta queixar-nos de como será. No momento de fazer os calendários, devem sentar-se com clubes e jogadores. Ninguém toma medidas sobre o assunto. As seleções não são responsáveis por nada. A representação dos jogadores nas seleções é mínima, em comparação com a dos clubes.»