Como André Martins se tornou sócio do Sporting

Médio centro garante que tem as quotas em dia; recordou conquista da Taça de Portugal em 2015

André Martins, atualmente sem clube depois de ter deixado Israel, em junho, onde durante duas épocas representou o Hapoel, revisitou o passado da sua carreira, numa entrevista ao podcast 90+3 by Fora.de.jogo, e revelou como se tornou sócio do Sporting.  

«Desde os 12 anos que era jogador do Sporting, mas a verdade é que nunca me tinha inscrito como sócio. E chego ao plantel principal e quando o Varandas, na altura era o médico, me pergunta, já não sei porquê, qual era o meu número de sócio, e qual não foi o espanto dele quando lhe digo 'acho que não era sócio'. E ele responde, como é que não és sócio?!? Dá-me já o teu Cartão de Cidadão e eu dei. A verdade é que o atual presidente do Sporting é que me fez sócio e até hoje sou sócio com as quotas pagas», contou. 

A verdade é que o atual presidente do Sporting é que me fez sócio e até hoje sou sócio com as quotas pagas

O antigo jogador leonino recordou, ainda, a tarde histórica da vitória do Sporting da Taça de Portugal, em 2015, em que os leões venceram o SC Braga nas grandes penalidades (3-1) após empate a dois golos no tempo regulamentar. 

«O Marco Silva era um treinador excelente, ganhámos uma Taça de Portugal com ele. Nessa tarde o Rui Patrício quando acaba o prolongamento dirigiu-se ao grupo e disse: 'Vocês só têm que marcar, eu pelo menos dois vou defender. Não se preocupem, limitem-se a marcar, meter a bola na baliza, que eu dois vou sempre defender [n. d. r. Patrício defendeu pontapé de André Pinto, enquanto Éder e Salvador Agra falharam o alvo].»  

Mas o momento do jogo, recorda André Martins, foi outro: «O Montero marcou o segundo golo, que empatou a partida, mas pensava que estava fora de jogo. Corremos, saltámos, adeptos que já tinham saído queriam voltar a entrar e ele faz o gesto de calma com as não, acho que o meu coração parou. Quando percebemos que era golo acho que todos nós, todos nós sportinguistas, acreditávamos que não havia forma de perder!»