Centro de Alto Rendimento recuperado pelo FC Porto

Projeto para a formação defendido por Villas-Boas na campanha é mais barato que o da Maia e tem planos de encargo e de construção bem definidos

Um cheque de 510 mil euros sem cobertura bancária emitido pela antiga administração do FC Porto, encabeçada por Pinto da Costa, à Câmara Municipal da Maia, a 14 de maio, referente à segunda tranche da compra dos terrenos da nova academia dos dragões naquele concelho, foi a gota de água para a SAD liderada por André Villas-Boas, que decidiu explorar outras vias, designadamente, o Centro de Alto Rendimento (CAR), no Olival.

O complexo para a formação defendido durante a campanha por André Villas-Boas é considerado pelo presidente da SAD o mais adequado, quer do ponto de visto financeiro, quer desportivo, uma vez que permite que as gerações de futuros jogadores do clube tenham um contacto mais próximo com os futebolistas do plantel principal.

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Ao longo campanha eleitoral no clube foram desenvolvidos contactos profundos com os donos dos terrenos onde Villas-Boas quer edificar o CAR e depois de tomar posse como presidente do clube foram desenvolvidos contactos com a Câmara Municipal de Gaia. O projeto no Olival custa entre 30 e os 35 milhões de euros, segundo explicou na altura Pereira da Costa, homem forte das finanças da SAD.

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«Haverá uma fase de construção dos cinco campos de futebol e da residência e na última fase o pavilhão, de mais 12 meses, e, depois, o edifício de apoio e o restante, mais 12 meses. Ou seja, 100 por cento funcional seria possível em dezembro de 2026», disse, na altura da apresentação do CAR. André Villas-Boas obteve autorização da Agência Portuguesa do Ambiente para a construção do equipamento perto do atual centro de treinos no Olival e tem adiantado contactos com a autarquia para viabilizar o seu projeto.