Carlos Carvalhal: «Triunfo justo do Vitória de Guimarães»

Carlos Carvalhal: «Triunfo justo do Vitória de Guimarães»

NACIONAL15.09.202423:40

Técnico dos guerreiros assinala o momento da expulsão, pouco depois de ter sofrido o primeiro golo, como o momento decisivo no encontro; treinador ainda revelou que está preocupado com a ausência de golos

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, lamentou a entrada em falso da sua equipa na segunda parte, deste dérbi do Minho, e considerou esses quinze minutos fatais para o desenrolar do jogo. Técnico referiu que o Vitória de Guimarães foi um justo vencedor e apontou ao trabalho para reverter os resultados menos positivos e sobretudo a ausência de golos marcados.

O que não correu tão bem ao SC Braga nesta partida?

- Primeira parte equilibrada. Um jogo que se antevia também equilibrado, com duas equipas que estão fortes. Um início de segunda parte, com quinze minutos incompreensíveis, que nos custou um golo, uma expulsão e depois ainda surgiu mais um golo. A partir daí, com dez, estranhamente, conseguimos equilibrar mais um jogo. Mérito aos meus jogadores que se atiraram ao jogo, mas muito difícil, pois o Vitória tem qualidade. Acaba por ser um triunfo justo do Vitória de Guimarães.

A expulsão é o momento decisivo deste encontro?

- Altamente penalizados por essa situação. Tínhamos três substituições para fazer e tivemos de alterar, pois o Roger acabou por não entrar e foi o João Ferreira para campo que esteve bem. Contra dez a perder por 0-2 é muito complicado. Fizemos alterações, conseguimos chegar algumas vezes perto da baliza adversária, mas não foi suficiente.

O que pretendia com a alteração desse plano, depois de ter ficado reduzido a dez jogadores?

- Tínhamos de equilibrar a equipa atrás, não podíamos ter três defesas. O João Ferreira em vez do Paulo Oliveira, é porque jogou no ano passado numa defesa a três pelo lado direito e tínhamos de arriscar na saída a jogar. Nada a ver com a qualidade do Paulo Oliveira. A situação do Roger também acabou por ser por aí, pois quando entrou fomos à procura de soluções para poder ferir o adversário.

Como está o Rodrigo Zalazar que aparentemente saiu com queixas e regressou de lesão? E qual é a sua visão para a escassez de situações de perigo da equipa?

- Sobre o Zalazar, só o departamento médico pode responder. Não fazemos golos e por isso estou preocupado. Temos de trabalhar muito, reagrupar e dar uma resposta, pois há jogo na sexta-feira. É um campeonato, não é uma prova a eliminar e por isso há muito caminho pela frente. Vamos ser protagonistas no campeonato, mas ainda há muito para fazer.