4 junho 2024, 21:10
Vídeo: Bruno Fernandes faz o terceiro de Portugal 'à lei da bomba'
Golaço do médio português, que entrou na segunda parte
Extremo do FC Porto brilhou em Alvalade, ao ganhar um penálti e a fazer duas assistências para os golos de Bruno Fernandes; tanto perfume de Vitinha e João Neves no meio-campo
Melhor em campo -- Francisco Conceição (nota 8)
Eis a razão pela qual o selecionador Roberto Martínez convocou o extremo do FC Porto para o Euro 2024. O jovem do FC Porto justificou em plena a sua estreia como titular, começando por ganhar um penálti ainda na primeira parte. Mas foi na segunda que começou o seu recital, primeiro ao assistir Bruno Fernandes no 3-0 e depois no 4-2 a fazer o mesmo para o capitão de Portugal. Motivado, teve ainda o ensejo de fazer o gosto ao pé, mas o remate com o seu pé direito saiu desenquadrado e não seguia a direção correta para a baliza contrária...
4 junho 2024, 21:10
Golaço do médio português, que entrou na segunda parte
JOSÉ SÁ (5) — Estava a ter uma noite absolutamente tranquilo, ainda sem sujar o equipamento, mas em duas aproximações rápidas da Finlândia à sua área resultaram em golo. Pukki foi o herói dos nórdicos, desfeiteando o guarda-redes português em ambas as situações, a primeira das quais com classe.
JOÃO CANCELO (7) — Começou o jogo à direita da defesa, mas acabou no flanco oposto. Sempre em alta rotação, procurou mostrar serviço ao selecionador, numa altura em que a concorrência em ambas as laterais é bastante grande.
ANTÓNIO SILVA (6) — O central do Benfica fez um jogo seguro, sem nunca colocar em risco a defesa de Portugal. Cumpriu a preceito a missão que lhe foi confiada e promete dar luta a Pepe por um lugar a titular no Campeonato da Europa.
RÚBEN DIAS (6) — Sem Pepe e Cristiano Ronaldo em campo, capitaneou a equipa das quinas e foi sempre um patrão. Abriu o ativo num belo golpe de cabeça, na sequência de um canto marcado de forma primorosa por Vitinha.
NUNO MENDES (5) — O esquerdino do PSG esteve uns furos abaixo do normal. Não que tenha comprometido aquilo que Roberto Martínez lhe pediu, mas foi sempre inconsequente nas ações com bola.
VITINHA (7) — Depois de uma temporada de grande nível ao serviço do campeão francês, o médio deu um autêntico festival no meio-campo, pautando sempre o futebol de Portugal com grande mestria. Jogou sempre de cabeça levantada e a gizar os melhores lances da equipa nacional.
PALHINHA (6) — Foi um autêntico pêndulo a jogar no vértice inferior do meio-campo. Teve pelo menos dois cortes providenciais, evitando que a Finlândia se sentisse confortável para sair em transições.
JOÃO NEVES (7) — É um colosso ver este menino jogar, sempre no seu jeito típico de meter a camisola dentro dos calções. Tem uma qualidade de passe enorme e joga como gente grande. Soberbo.
RAFAEL LEÃO (5) — Esperava-se muito do jogador do Milan, mas a sua atuação não terá certamente convencido o selecionador e os mais de 40 mil adeptos que estiveram em Alvalade.
DIOGO JOTA (6) — Nota claramente inflacionada pelo golo que marcou da marca dos 11 metros. Até então o avançado do Liverpool tinha estado bastante atabalhoado nas suas ações em campo.
DIOGO DALOT (6) — Trouxe bastante dinâmica e velocidade ao flanco direito de Portugal.
GONÇALO RAMOS (5) — Não teve muitas bolas em que pudesse finalizar. Ainda assim foi sempre muito voluntarioso nas suas ações em prol do coletivo.
PEDRO NETO (6) — Apesar de uma época marcada por lesões, agitou o lado esquerdo do ataque e mostrou ser uma alternativa válida. A sua velocidade e técnica podem ser bastante importantes nos jogos do Euro 2024.
BRUNO FERNANDES (8) — A classe de sempre. Portugal melhorou a olhos vistos depois da sua entrada. De folha seca, apontou o terceiro golo de Portugal e fechou, depois dos dois golos consentidos à Finlândia, o marcador num estádio que conhece bem.
GONÇALO INÁCIO (5) — Fez dupla com António Silva na segunda parte e, salvo o lance do primeiro golo de Pukki, em que foi apanhado de surpresa, teve uma atuação consistente.
DANILO (--) — O jogador do PSG entrou já na reta final do encontro, ele que fica ligado ao segundo golo dos finlandeses, já que permite que Pukki surja nas suas costas e introduza a bola na baliza portuguesa pela segunda vez.