«O desejo é jogar no play-off, mas quando assinei já sabia que não era suposto fazê-lo»
Neemias Queta (Foto Celtics/Instagram)

ENTREVISTA A BOLA «O desejo é jogar no play-off, mas quando assinei já sabia que não era suposto fazê-lo»

BASQUETEBOL26.12.202310:15

Neemias Queta conta em conversa com a A BOLA que a comunidade portuguesa em Boston tem estado sempre ao seu lado

- Encontra-se em Los Angeles por estes dias e os Celtics vão ter o privilégio de disputar um jogo do dia de Natal, onde há 10 clubes escolhidos a dedo para cinco encontros e onde haverá, talvez, a maior rivalidade da NBA: Lakers-Celtics. Como é que vê essa situação? E vai passar o Natal com a família em Los Angeles? Vão ter consigo aí?

- Vai ser um Natal especial e distinto. Nunca joguei no dia de Natal, portanto será uma nova experiência e diferente [a entrevista foi realizada antes do Natal, o jogo decorreu entretanto esta segunda-feira à noite] Todos os jogadores anseiam por disputar um jogo do dia de Natal porque é mítico e peculiar. Toda a gente pára para assistir aos encontros, que são dos mais carismáticos que a NBA pode trazer. Mas, infelizmente, este ano a família não vai poder vir. Em princípio, em 2024, estarão em Boston por um período grande e eu tenho jogos.

- E tem esperança que, entretanto, alterem o seu contrato [de duas vias para um standard] para poder jogar no play-off? Mais do que o dinheiro, será bom poder saber que irá disputar o play-off, uma vez que dificilmente os Celtics ficarão fora dele? Tem esse desejo?

- O desejo é sempre esse, mas quando assinei por aqui [Boston Celtics] já sabia e tinha isso planeado, que não era suposto fazê-lo nos play-off, por isso não estou à espera de nada mais.

Neemias Queta está em grande na NBA e revela o segredo: «Fome e humildade»

26 dezembro 2023, 01:00

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Numa semana em que aproveitou a oportunidade de ter mais minutos devido à gestão de lesões dos postes dos Celtics para se impor e viver o seu melhor período de sempre na NBA, A BOLA conversou com o único português na Liga para saber como têm sido os últimos dias, como é jogar em Boston e quais as ambições para a época.

- A comunidade portuguesa em Boston, que é grande, tem tentado relacionar-se consigo? E é muito diferente viver em Boston do que em Sacramento, onde estava?

- Sim, é diferente. Quer em termos meteorológicos, como de distância de casa… Gosto da cidade, as pessoas têm sido acolhedoras e dado muito apoio dentro e fora de campo, e a comunidade portuguesa tem estado sempre ao meu lado em Boston. Acho que estou bem servido e em boas mãos.