‘Mascote’ que deixa mamã apaziguada (vídeo)

Canoagem ‘Mascote’ que deixa mamã apaziguada (vídeo)

MAIS DESPORTO23.08.202300:46

Joana Vasconcelos, Teresa Portela, Francisca Laia e Maria Rei formam o quarteto que tem por missão primordial qualificar Portugal em K4 500 femininos em Duisburgo. Fora da embarcação, todavia, têm um quinto elemento, Maria Leonor, que não só serve de mascote à tripulação como apazigua a mente da mãe que a pode ter por perto enquanto tenta voltar a ser olímpica pela terceira vez. Trata-se da filha Joana Vasconcelos que, aos cinco meses, já acompanhava a progenitora no Europeu.

«Como ainda estou a amamentar, ela ainda depende muito de mim. O meu marido fica com ele enquanto treino ou compito e eu estou descansada e é maravilhoso tê-la por perto. Só quero que ela tenha orgulho da mãe, é o melhor do mundo», declarou a canoísta de 32 anos a A BOLA. «É uma animação, corre por todo o lado, ainda não tem pagaia, mas já se lhe dermos uma, tenta fazer logo os movimentos. Tê-la por perto faz de mim uma mãe descansada», vincou, babada, Joana que, maternidade à parte, tem bem presente o que a leva às pistas de Duisburgo.

«Temos trabalhado bastante bem para conseguirmos o apuramento em K4 500, temos de ficar entre as oito primeiras da final incluindo os quatro continentes, sendo que, ao contrário do K4 masculino, no nosso caso temos tripulações fortes da Nova Zelândia, México, Austrália, além das europeias», especificou a olímpica que foi sexta em Londres-2012, então com Teresa Portela, Helena Rodrigues e Beatriz Gomes, com a qual repetiu o resultado em K2 500.

Agora é com Francisca Laia – «vai ser a mamã e a doutora», brincou aludindo ao facto de a parceira ser médica - que vai tentar competir em dupla. «O ideal será mesmo qualificar o K4, pois se correr mal será para todas, mas temos uma embarcação forte», afiançou Joana que foi 10.ª na Taça do Mundo e 7.ª nos Jogos Europeus.