Federação aprova orçamento 37% inferior a 2023

Proposta foi aceite por unanimidade na Assembleia Geral realizada no Comité Olímpico de Portugal; Maior parte da despesa destina-se a deslocações, estadas e transportes

A Federação Portuguesa de Judo (FPJ) aprovou o orçamento para 2024, cujo valor atinge os 3,6 milhões de euros. Os participantes da Assembleia Geral, realizada no Comité Olímpico de Portugal (COP), votaram a favor da proposta com unanimidade.

2,4 milhões do financiamento da FPJ dependem do Instituto Português da Juventude e do Desporto, do COP e das autarquias. A restante 'fatia' do bolo orçamental, 1,2 milhões de euros, provêm de «rendimentos e ganhos», segundo o organismo desportivo.

 As principais despesas para o seguinte ano vão concentrar-se em deslocações, estadas e transportes, perfazendo um total de 1,5 milhões de euros. Num ano em que Portugal volta a iniciar o circuito profissional – com o Grand Prix de Lisboa, que se disputa entre 26 a 28 de janeiro – a Federação espera alocar cerca de 900 mil euros para a realização do evento.

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Refira-se que o orçamento já tinha sido aprovado pelo Conselho Fiscal do organismo, no passado dia 16 de outubro, avaliando o documento como «uma proposta coerente para uma execução orçamental equilibrada», não escondendo o facto de que o montante disponível para 2024 constitui uma redução de 37%, comparativamente com o ano de 2023.

O presidente da FPJ, Sérgio Pina, fundamentou o plano orçamental e escreveu que «o ano de 2024 traz grandes desafios [à Federação]», justificando-se com o «período muito conturbado» que a instituição viveu «no final de 2022 e início de 2023». O dirigente máximo do organismo referiu ainda que a prioridade do orçamento é «a consolidação financeira».