Villas-Boas e o mercado de janeiro: «Estamos relativamente tranquilos»

Presidente dos dragões frisa que houve um investimento na equipa «para que o FC Porto seja campeão nacional e chegue à Liga dos Campeões»

André Villas-Boas garante que não é esperado que sejam executadas as cláusulas de rescisão das principais figuras do FC Porto no mercado de janeiro.

«Nesta fase não temos perspetivados que sejam ativadas cláusulas de rescisão em janeiro, estamos relativamente tranquilos. Fizemos este investimento para que a equipa seja competitiva e possa ser campeã nacional. Não estamos à espera de nenhum ataque aos nossos jogadores, mas se assim for vamos remeter para as cláusulas de rescisão. Foi esta a equipa que construímos para atacar o campeonato nacional e confiamos que se vá manter até junho», sublinhou o líder dos azuis e brancos, quando questionado sobre as possíveis saídas de Samu e Diogo Costa no mercado de inverno.

Sobre as contas, Villas-Boas afirma que o resultado negativo já era esperado: «Estávamos à espera do que pudesse acontecer. Tivemos um curto período de atividade, em que nos dedicámos a resolver os problemas do clube. Tivemos de agir proativamente com os sócios e adeptos do FC Porto. Voltamos a agradecer a ajuda, porque subscreveram este papel comercial que nos permitiu continuar a atividade corrente. Estávamos mais ou menos à espera. Ninguém gosta de receber a notícia de que não tínhamos liquidez disponível.»

Relativamente ao contrato com a Ithaka, o presidente dos dragões lembrou a necessidade de liquidar dívidas até ao final do ano: «O nosso objetivo é continuar a liquidar dívidas com clubes, com agentes e fornecedores. Até 31 de dezembro temos responsabilidades a cumprir. No caso da aplicação do dinheiro investido para melhorar o Estádio do Dragão será concretizado no prazo deste ano.»