Tomás Paçó e a pressão de um Mundial: «Estamos habituados a vencer»
Fixo olha para o lado positivo de participar num grande torneio; em relação a 2021, assume que está com «mais confiança» a nível pessoal
Na segunda semana de preparação para o Campeonato do Mundo, que será disputado no Uzbequistão, entre os dias 14 de setembro e 6 de outubro, Tomás Paçó assinalou que Jorge Braz, selecionador nacional, terá dores de cabeça para fazer a lista final de 14 jogadores para a competição. Recorde-se que, neste momento, são 16 atletas a treinar em Rio Maior.
«Temos falado sobre isso. Ainda bem que é ele o treinador e não nós. Acaba por ser muito bom para o futsal português, até porque há muitos outros jogadores que não estão aqui e podiam perfeitamente estar», projetou o fixo de 24 anos, ciente de que o passado [Portugal é o atual campeão] traz responsabilidade, mas também ainda mais ambição:
«Tem de trazer confiança. Mesmo esta pressão, é uma pressão boa e que qualquer atleta gosta de ter. Ainda bem que estamos habituados a vencer e espero que assim continue. Mas sempre com os pés assentes na terra. Não escondemos isso de ninguém. Acredito que somos os favoritos do grupo, temos de passar e, depois, fazer o que nos compete.»
Tomás Paçó assumiu ainda que é um jogador diferente em relação à sua primeira participação numa grande competição, na altura o Mundial 2021, no qual saiu vencedor. «Mudou a confiança. Naquela altura, tinha chegado ao Mundial com poucos estágios e estava super nervoso, mesmo nos treinos. Agora é diferente, estou mais habituado e já estou dentro do processo. Estou mais confiante e consigo dar mais», garantiu o jogador do Sporting, que tem a companhia do irmão Bernardo Paçó, que é guarda-redes, no estágio da equipa das quinas.
«Estamos a aproveitar ao máximo o tempo em que estamos juntos. É claro que é um sonho dele também ir ao Mundial, mas estamos focados e a aproveitar o momento.»
Nesta semana, Portugal tem os seus primeiros dois jogos de preparação, frente ao Uzbequistão (sexta-feira, Rio Maior, 18 horas) e Angola (sábado, Rio Maior, 19.30 horas).