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Vitória de Guimarães TAD iliba presidente do clube por considerações sobre Nuno Almeida
António Miguel Cardoso, presidente do V. Guimarães, foi ilibado pelo Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), instituição junto da qual havia interporto recurso, da suspensão por um mês que lhe havia sido aplicada pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a 29 de novembro de 2022.
Naquela data, além dos 30 dias de suspensão, o líder vitoriano havia sido condenado ao pagamento de uma multa de 3.750 euros, por declarações e considerações à Rádio Santiago, de Guimarães, sobre a equipa de arbitragem nomeada para o P. Ferreira- V. Guimarães, da 9.ª jornada, ganho pela formação da cidade-berço (1-0) a 8 de outubro de 2022.
Na altura, António Miguel Cardoso comentou a nomeação do árbitro Nuno Almeida (AF Algarve) para dirigir o duelo, recordando a atuação do mesmo árbitro no dérbi minhoto SC Braga-V. Guimarães de 2 de setembro (5.ª jornada, 1-0 para os bracarenses), mostrando-se «apreensivo» com o que metaforicamente aludiu ser «a inclinação dos relvados de alguns estádios», palavras que o CD da FPF entendeu como atentatórias do árbitro.
«O árbitro nomeado para este jogo foi o mesmo que nos apitou em Braga. Na altura, falei com o arquiteto Eduardo Souto Moura [autor do projeto Estádio Municipal de Braga] para debater os problemas da inclinação do relvado do estádio. Espero não ter de vir a falar com o arquiteto Valdemar Leão [responsável pelo Estádio Capital do Móvel, em P. Ferreira] sobre a possível inclinação do relvado de Paços de Ferreira. […] Quero acreditar que as coisas vão correr bem», foram as palavras em questão.
Palavras que mereceram, pelo CD da FPF, a condenação do timoneiro vitoriano, por unanimidade pela alegada «prática de um ilícito», por violação do artigo 130.º do Regulamento Disciplinar das Competições Organizadas pela Liga Portugal, que dita as sanções a propósito de declarações sobre arbitragem antes dos jogos.
O recurso do V. Guimarães foi deferido pelo TAD na terça-feira, dia 21 do corrente mês, revela a imprensa local de Guimarães neste dia, mas o Tribunal Arbitral do Desporto ainda não publicou o acórdão da decisão agora tomada no seu site oficial: falta a confirmação oficial, valendo-se os órgãos de comunicação que estão a veicular a notícia de «fontes do clube vimaranense». Falta a validação oficial pelo TAD, o que normalmente só sucede após a notificação oficial da decisão aos envolvidos.
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