Vitória de Guimarães «Não há como fugir, foi desilusão grande»
O adeus do Vitória de Guimarães à Liga Conferência foi rude golpe nas aspirações dos vimaranenses, como reconheceu o técnico Moreno no final da partida com os eslovenos do NK Celje.
«Não há como fugir. Foi uma desilusão grande. Do outro lado estava uma equipa com qualidade, provou isso neste jogo. Senti a equipa um pouco intranquila, sobretudo com bola. Mesmo assim criou oportunidades claras de golo. O conforto do dolo ia colocar-nos a jogar melhor, não o conseguimos, pior ainda foi sofrer o golo. Depois, o prolongamento com os atletas muito cansados, as coisas ficaram mais difíceis. Não tivemos a frieza necessária, criamos mais oportunidades, que não aproveitamos pelas questões físicas. Os jogadores tiveram um comportamento fantástico, não lhes posso apontar nada», analisou Moreno, reconhecendo «frustração grande» no momento.
«A minha preocupação é recuperar a equipa a nível mental. Vai ser um trabalho difícil essa recuperação mental, ainda nem começámos o campeonato. Conhecemos os homens que estão naquele balneário, não tenho dúvidas da resposta que vão dar. Vai ser uma aprendizagem para o resto da época. Quero dar a cara pelo grupo, sou o grande responsável por esta desilusão porque a equipa fez tudo o que pedi, entregou-se, mas não conseguimos dar respostas. Não adianta arranjar muitas mais explicações ou desculpas. Temos de recuperar a equipa física e mentalmente para o campeonato. Não podemos abordar o campeonato com esta frustração, que existe. Esse não pode ser o caminho, pelo que temos de procurar recuperar a equipa», reconheceu.
«Não acho que a equipa tenha entrado confiante demais, entrou de forma responsável. Faltou descansar mais com bola e eficácia nas oportunidades que tivemos. Não tenho nada a apontar aos adeptos. Fomos os primeiros a perceber que não contribuímos para ter um apoio mais forte. Eles fizeram bem a parte deles, nos é que não fizemos a nossa», admitiu ainda.