«Se Di María voltar ao Rosario Central posso morrer»
Ángel Di María a beijar o troféu de campeão do mundo, em 2022 (Imago)

«Se Di María voltar ao Rosario Central posso morrer»

INTERNACIONAL02.07.202417:12

Rubén Tomé, diretor técnico do clube de infância do argentino, recorda um reencontro que teve com a sua mãe e explica a alegria que teve pela sua carreira

Rubén Tomé, diretor técnico do El Toritos, clube de infância de Ángel Di María, contou que, recentemente, reencontrou a mãe do jogador e explicou o quão importante foi para si ver o internacional argentino a ter sucesso no futebol profissional.

«Ela mostrou-me o primeiro troféu de madeira que lhe dei quando o tive em Torito. A mãe dele disse-me para o guardar. É impossível não me emocionar. Tive a sorte de que isso acontecesse comigo, de tê-lo, de curá-lo quando estava ferido, de ter a certeza de que nada lhe faltava. Ele tinha uma família, mas dentro de campo eu era o responsável. Espero ter contacto com ele, ver as crianças tão grandes… Ele teve a trajetória que teve… O trabalho dele era o desporto e era o futebol», disse, em entrevista à Rádio Super Desportivo.

Tomé ainda revelou que era ele quem dava boleia ao atacante durante a sua infância e recorda o primeiro momento em que o viu a chutar uma bola: «Começou a jogar futebol com rapazes dois anos mais velhos e vi que era um menino raro. Eu vi-o a jogar, levantei-me e disse para ele ligar para a mãe... apresentei-me e disse-lhe que era o professor dos Los Toritos. Todos os dias eu ia buscá-lo de bicicleta, porque os pais dele tinham de trabalhar. Foi muito especial.»

«Se vejo o Ángel hoje, começo a chorar. Agradecia-lhe por tudo, porque me encheu de alegria. Se ele voltar ao Central posso morrer, para mim seria o êxtase», finalizou.