FC Porto Riquelme testa paciência de dragões por Alan Varela

O processo de transferência de Alan Varela do Boca Juniors para o FC Porto está parado. Têm sido vários os períodos de estagnação desde o início do diálogo entre os dois emblemas, iniciado há cerca de um mês, após inúmeros avanços mais do que recuos, fazendo acreditar que um entendimento será alcançado.

Contudo, tem sido adiada a concretização de um negócio que os portistas pretendiam ver fechado rapidamente, face à necessidade de colmatar a vaga do internacional colombiano Uribe, peça fulcral no meio-campo de Sérgio Conceição na última época que partiu para o Al-Sadd, do Catar.

Sempre que os azuis e brancos foram ao encontro das pretensões dos xeneize, Juan Román Riquelme, vice-presidente para o futebol dos argentinos, fez novas exigências, num claro teste à paciência da administração liderada por Pinto da Costa e numa atitude que é vista como uma tentativa de adiar a partida do médio argentino para depois da discussão dos oitavos de final da Taça Libertadores.

O Boca Juniors enfrenta o Nacional de Montevideu (Uruguai) esta segunda-feira, para a primeira mão, e a 9 de agosto, no segundo jogo, data que coincide com a Supertaça portuguesa, na qual o conjunto de Sérgio Conceição discute o primeiro troféu da época com o Benfica.

Depois do FC Porto regressar ao tabuleiro de negociações nos últimos dias e, finalmente, prontificar-se a pagar 3 milhões de euros de primeira tranche — de um total de 8 milhões de euros — assim que Alan Varela assinar contrato (algo que parecia eliminar todas as fricções...), o Boca Juniors colocou novos obstáculos e pretende renegociar os objetivos coletivos e individuais, fatia varável do acordo e que implicaria um pagamento máximo de três milhões de euros. Aparentemente, estarão fora desta discussão mais recente os 20 por cento que os argentinos receberão de uma futura venda do jogador.

Há muito tempo que estão encerradas as negociações com o futebolista e Alan Varela terá à sua espera no FC Porto um contrato válido para as próximas cinco épocas. Entretanto, o médio terá, ainda, de se submeter a testes médicos na Invicta antes de assinar o vínculo.