Capitão dos bracarenses elevou a exibição coletiva no empate diante do Rayo Vallecano, salvaguardando que os erros cometidos nesta fase são normais; quando for a doer, como é o caso do encontro da próxima quinta-feira, para a Liga Europa, é que o cenário tem de ser outro; maestro salienta a reação à desvantagem e o controlo absoluto depois conseguido
Sofrer um golo perto do fim e, com isso, deixar escapar uma vitória nunca é do agrado de nenhum jogador nem de nenhuma equipa. Foi isso que aconteceu ao SC Braga esta noite, já que consentiu o empate ao Rayo Vallecano já perto do fim, mas esse dado, apesar de ter de ser corrigido para que não se repita nos jogos a doer, não belisca a qualidade apresentada pelos minhotos.
Ricardo Horta, voz mais capacitada do plantel do SC Braga, tamanha é a sua importância na realidade do clube arsenalista, referiu isso mesmo, no final da partida, mas preferiu destacar o facto de estas lacunas terem mesmo de surgir nestas alturas de preparação para que, sendo corrigidas, não venham ao de cima nas partidas oficiais. Até porque, assumiu o capitão, a exibição do coletivo foi bastante interessante.
«Estes jogos são precisamente de preparação e o mais importante é o jogo que vamos te já na próxima semana e aí, sim, não podemos facilitar em nada. Hoje, entrámos um pouco apáticos e o Rayo Vallecano acabou por chegar ao golo. Depois disso, melhorámos e o resto da primeira parte foi toda nossa, período em que conseguimos dar a volta e ir em vantagem para o intervalo. Na segunda parte também estivemos bem, mas na ponta final acabámos por sofrer o empate. Mas a equipa está de parabéns», analisou, na zona de entrevistas rápidas da Sport TV.
Extremo espanhol empatou e assistiu capitão para a reviravolta; Rodrigo Zalazar, que teve influência direta no primeiro golo, fruto de uma pressão alta que redundou em sucesso, encheu o campo; empate na reta final não deslustra exibição bracarense
A finalizar, o camisola 21 não esqueceu que têm entrado jogadores novos no plantel e que, por isso, estas semanas servem também para acolher os reforços: «Houve muitas mudanças no plantel e, como tal, estamos numa fase de integração e de criar ligações para chegarmos ao primeiro jogo oficial com a melhor química possível. É para isso que servem estes jogos de pré-temporada.»