15 julho 2024, 12:46
SC Braga denuncia Fão por «obstar» ao licenciamento para o Complexo Desportivo
Arsenalistas emitem comunicado a denunciar o «incumprimento» do contrato assinado em 2018 com o referido clube e com a Câmara Municipal de Esposende
Clube de Esposende responde às acusações do emblema bracarense e sublinha que a falta de licença não impediu «o SC Braga de fazer uso e utilização intensiva» do centro desportivo
O anúncio da saída do SC Braga do Complexo Desportivo de Fão, ontem anunciada pelos guerreiros do Minho, continua a dar que falar.
15 julho 2024, 12:46
Arsenalistas emitem comunicado a denunciar o «incumprimento» do contrato assinado em 2018 com o referido clube e com a Câmara Municipal de Esposende
Já depois de os arsenalistas terem elencado as razões para a referida tomada de decisão, esta terça-feira foi a vez de a Câmara Municipal de Esposende, também em comunicado, reforçar as críticas feitas pelo SC Braga ao Clube de Futebol de Fão, que segundo o emblema bracarense e a autarquia esposendense, não cumpriu o acordo que tinha sido estipulado entre as três entidades.
16 julho 2024, 20:04
Em comunicado, autarquia imputa responsabilidades ao Clube de Futebol de Fão, que acusa de, «a partir de certa altura», passar a ter «uma agenda própria»
Ora, faltava, pois, a versão de uma das instituições visadas nesta matéria, o Clube de Futebol de Fão. E foi também através de comunicado que surgiu a resposta do Fão, documento onde consta um ataque cerrado ao SC Braga.
Leia na íntegra o comunicado do Clube de Futebol de Fão:
«O CF Fão, confrontado com o comunicado do SC Braga relativo ao Complexo Desportivo de Fão e ao contrato-promessa de compra e venda celebrado com o Município de Esposende e com o SC Braga, vem comunicar que, diferentemente do declarado em tal comunicado, não incorreu em qualquer incumprimento de tal contrato-promessa. Na data em que tal contrato-promessa de compra e venda foi celebrado não existia a licença de utilização relativa ao Centro Desportivo de Fão, porém, tal facto era e foi do conhecimento do SC Braga e não foi impeditivo do SC Braga celebrar esse contrato. Apesar da inexistência de tal licença, o SC Braga não deixou de fazer uso e utilização intensiva de tal Centro Desportivo, nele tendo realizado, inclusivamente, todos os jogos oficiais da Liga 3 na qualidade de visitado, nem impediu o SC Braga de alugar o espaço a outros clubes e de retirar disso dividendos. A falta dessa licença também não foi impeditiva do SC Braga ter apresentado proposta na execução judicial para tentar comprar o Centro Desportivo de Fão por apenas 1.000.000,00€, ou seja, por um preço muito inferior àquele que contratualmente se tinha obrigado. O CF Fão foi o lesado e não o incumpridor. Se aqueles que contratualmente se obrigaram tivessem cumprido as suas obrigações contratuais, o património do CF Fão não tinha sido objeto de qualquer execução judicial e de ter sido colocado à venda em leilões eletrónicos e na modalidade de venda por negociação particular (agente de execução). O tempo e a justiça encarregar-se-ão de trazer a verdade», lê-se.