Renato Paiva comenta saída do Bahia: «O Grupo City nunca me ia despedir»

O técnico português saiu pelo próprio pé do comando da equipa baiana, apesar de sentir a confiança do City Football Group, que detém o clube

Renato Paiva chegou ao comando do Bahia em dezembro de 2022, tendo saído por sua vontade em setembro deste ano, após a 22.ª jornada do Brasileirão. 

Através do site The Coaches’ Voice, o técnico português garantiu que o City Football Group, que detém 90% do Bahia, não pensava em despedi-lo: «O City Football Group não me ia despedir até ao final do campeonato. Não havia qualquer ameaça de demissão. Pelo contrário, senti muita confiança e apoio». 

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Apesar de ter conquistado o campeonato estadual da Bahia, os resultados no Brasileirão ficaram a desejar e, quando Paiva saiu após a 22.ª jornada (depois de um empate a um golo com o Vasco da Gama), a equipa estava na 16.ª posição – a primeira acima da zona de despromoção. 

Ainda assim, Renato Paiva defendeu o seu trabalho.

«O Bahia era a sexta equipa, em 20, que concedia menos remates à baliza e a quinta com mais remates realizados. Ou seja, em termos coletivos, havia um trabalho, uma ideia. No Brasil, porém, só se olha para os resultados. E, de facto, os resultados não eram bons», afirmou.

Para além disso, o português de 53 anos disse que estava a cumprir as diretrizes que lhe eram dadas pelo City Football Group: «O estilo de jogo tem de ser em função de alguns parâmetros definidos por eles e nós estávamos claramente dentro do que era exigido». 

Assim, Paiva referiu que escolheu sair do clube porque «a pressão era muito grande» e o treinador «não queria aquele ambiente para os jogadores». 

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O técnico orientou o Bahia em 49 jogos, tendo conquistado 19 vitórias, empatado 15 vezes e perdido outras 15.  

De momento, o Bahia está no 17.º lugar do Brasileirão com 38 pontos, a dois da primeira equipa acima da linha de água, o Cruzeiro. 

Desde o mês de maio deste ano que o Bahia faz parte do City Football Group, uma organização que detém 13 clubes de futebol espalhados pelo mundo, entre os quais o atual líder da Premier League, o Man. City, e o atual líder da La Liga, o Girona.