Vitória de Guimarães «Olhava para essa equipa e só via fome de ganhar»
É tempo de fechar as portas e de blindar a casa vitoriana. Os cinco jogos consecutivos sem ganhar e a perda do 5.º lugar, a par da visita do Sporting na segunda-feira, reclamam todos os cuidados na defesa do grupo e impõem total ausência de informação relativa ao trabalho da equipa de Moreno e às eventuais alterações que o treinador vai operar frente aos leões.
Assim, as únicas certezas, no que toca a jogadores impedidos, prendem-se com os castigos que Tiago Silva e Bruno Gaspar irão cumprir e com a lesão de André Amaro. Todos os demais elementos até aqui referenciados como estando sob a tutela do gabinete médico poderão ou não reaparecer: Bruno Varela, Jorge Fernandes, Mikel Villanueva e Zé Carlos. Subsiste, no entanto, o problema já vivido no eixo da defesa na partida de Famalicão perante a escassez de centrais e a perspetiva de Dani Silva ter de recuar novamente para o eixo.
Enquanto isso, o departamento de Comunicação do Vitória decidiu publicar, até ao dia do jogo, declarações de antigos jogadores que testemunharam, em campo, vitórias dos conquistadores sobre o Sporting. Flávio Meireles abriu o programa, recordando o 2-0 de 2007/2008, com golos de Sereno e Fajardo e sob as ordens de Manuel Cajuda, precisamente a temporada que assinalou o regresso à Liga. O então capitão recordou, por exemplo, «a presença de Moreno» nessa equipa, bem como a do atual adjunto, João Aroso, «na altura elemento da equipa técnica de Paulo Bento». E não esqueceu «a fantástica campanha» que levou o Vitória ao 3.º lugar.
«Olhava para essa equipa e só via fome de ganhar. Esse jogo vai ficar para sempre na minha memória. Guardo com muito carinho a camisola que vesti. Já passaram 15 anos mas jamais esquecerei essa equipa memorável e o ambiente no estádio», confessou Meireles, que sobre o apoio dos adeptos apenas garantiu «ser sempre a imagem de marca» do D. Afonso Henriques.
O agora comentador espera, por isso, «que os vitorianos mantenham o seu apoio nesta fase delicada que a equipa atravessa», sugerindo, a propósito, a existência «de muita coisa ainda para disputar e conquistar».