O plantel que tem dois sérvios, um croata, um bósnio e um albanês
O clã balcânico da Atalanta de Gian Piero Gasperini funciona na perfeição na Serie A, sendo composto por Lazar Samardžić, Mario Pašalić, Sead Kolašinac, Berat Djimsiti e o mais jovem de todos, Vanja Vlahović.
Na zona dos Balcãs são normais as piadas sobre ocasiões em que se juntam sérvios, bósnios, croatas e outros povos da antiga Jugoslávia. São, na maioria das vezes, brincadeiras em que pessoas dessas nacionalidades têm a tarefa de resolver um problema em conjunto, o que geralmente termina sem sucesso, e de forma hilariante.
Existe uma equipa italiana, no entanto, que mostra que juntar o talento dessa região pode ser uma receita de sucesso: a Atalanta tem dois sérvios, um bósnio, um croata e um albanês. A equipa de Gian Piero Gasperini foi eliminada da UEFA Champions League pelo Club Brugge, mas na Serie A ocupa a terceira posição.
A equipa de Bérgamo tem praticado um futebol incrível esta temporada, proporcionando aos seus adeptos jogos brilhantes, alguns dos quais com muitos golos marcados. A dupla Lookman-Koopmeiners funciona com a precisão de um relógio e deixou para trás gigantes como Juventus, Roma e Milan.
No balneário da Atalanta, qualquer um dos idiomas da antiga Jugoslávia poderia ser falado sem problemas, mas os cinco balcânicos tiveram que se adaptar à língua italiana.
Esta mistura já teve sucesso noutras latitudes. Aconteceu no Eintracht Frankfurt, quando Luka Jovic (então no auge da sua carreira), Filip Kostić, Mijat Gaćinović e Ante Rebić jogaram juntos. Também aconteceu no Manchester City, com Aleksandar Kolarov, Stefan Savić, Stevan Jovetić, Matija Nastasić e Edin Džeko. No Panathinaikos, estão agora Filip Mladenović, Filip Đuričić, Nemanja Maksimović, Tin Jedvaj e Adam Gnezda Čerin. Ognjen Mimović, Vanja Drkušić, Strahinja Eraković e Saša Zdjelar formam o quarteto no Zenit.
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