Milan a ferro e fogo: tensão, protestos e Rafael Leão visado (vídeos)
Centenas de adeptos rossoneri protestaram em frente ao local onde o clube celebrou os 125 anos de história
Cerca de 200 a 300 adeptos do Milan protestaram na noite da passada segunda-feira, em frente ao local onde o clube celebrou os 125 anos de história. Com duas faixas onde criticavam o rumo do clube, o desagrado dos torcedores rossoneri fez-sentir.
«Dirigentes incompetentes, clube sem ambição, não estais à altura da nossa história», podia-se ler numa das tarjas, enquanto que a segunda visava, principalmente, os jogadores comandados por Paulo Fonseca: «Jogadores sem vontade e sem dignidade, sois o espelho desta propriedade.»
Mas nem todos os jogadores foram alvos das críticas, como se podia escutar nas palavras dos organizadores do protesto, no local: «Esperemos para ver quem chega e decidimos se vamos vaiar, insultar ou aplaudir.»
À chegada do treinador português, os protestos pararam e foi o silêncio que reinou. Menos sorte teve Rafael Leão, com a Curva Sud milanesa a entoar o refrão «tem tomates», tal como aconteceu com a chegada de Calabria, Morata, Tomori, Abraham e Sportiello. Com o internacional português, o cântico «Respeita as nossas cores» também foi ouvido.
Já o CEO Giorgio Furlani, o diretor Geoffrey Moncada e o conselheiro Zlatan Ibrahimovic terão entrado por uma entrada lateral para evitar protestos. O presidente Paolo Scaroni também entrou por uma entrada secundária.
O Milan está a realizar uma época desapontante e é, neste momento, oitavo classificado da Serie A, a 14 pontos da líder Atalanta.