Paris Saint-Germain Mbappé no Algarve: «Limitei-me a enviar uma carta. A minha única opção neste momento é o PSG»

Mbappé deu hoje a cara na conferência da França, no Algarve, onde a seleção gaulesa prepara o embate com Gibraltar, de qualificação para o Euro-2024, que terá lugar no estádio Algarve.

Relevando o estatuto de capitão, Mbappé surgiu perante os jornalistas para tentar meter água na fervura do PSG, depois da famigerada carta em que oficializou a intenção de não estender o contrato com os parisienses por mais um ano, até 2025, e no meio do cerco do Real Madrid, que tenta tirar proveito da situação.

Mas foi logo por aí que o avançado começou: por garantir que quer ficar no PSG, que não equaciona outra solução neste momento.

«Já respondi a isso, o meu objetivo é continuar, é a minha única opção por agora. E espero a partir de agora perguntas sobre o jogo da minha seleção, que ainda por cima sou o capitão», disparou. Mas os jornalistas não lhe fizeram a vontade.

«[a carta] Não foi enviada agora, foi antes da concentração», respondeu de seguida. «Uma carta não mata ninguém, as reações pouco me importam», acrescentou. 

A alegada influência que o presidente francês, Emmanuel Macron, poderá ter na sua decisão, depois de também ter tido papel na última renovação contratual, é, segundo Mbappé, nula.

«No que me diz respeito, até agora não influenciou a minha carreira. Também quer que eu continue [no PSG], por isso estamos em sintonia», assegurou, confessando «cansaço» após a longa temporada. «Mas estamos prontos para ganhar estes dois próximos jogos. É privilégio jogar pela França e passámos grande semana juntos», vincou.

Mas a conferência não terminou sem o seu futuro voltar à baila, com Mbappé a mostrar não temer as consequências da decisão que tomou:

«Aceito tudo, podem criticar, mas sou jovem e há coisas na vida que não se explicam, lamento. Sei o que disse e não me importa o que os outros dizem.»