Rui Borges: «A minha ambição é que a equipa não fuja do que tem feito»
Técnico dos conquistadores elogia o Nacional, mas pretende regressar aos triunfos na Liga; treinador quer dar uma prenda aos adeptos naquele que é o último encontro do ano no Estádio D. Afonso Henriques
Rui Borges, treinador do Vitória de Guimarães, pretende uma resposta ao nível do habitual dos seus jogadores, no regresso à Liga, com a receção ao Nacional (esta segunda-feira 18.45 horas), depois de mais uma grande exibição perante a Fiorentina na Liga Conferência.
«Não há nada a condicionar, espero e acredito que vamos continuar a dar uma boa resposta que vamos fazer um bom jogo, contra um bom adversário. Pessoalmente gosto bastante da equipa do Nacional, pois não se encolhe, dá-se ao jogo, gosta de pressionar alto, tem valores individuais e jovens de bom nível, assim como um treinador jovem com ambição. Espero que a nossa equipa esteja pronta e capaz de fazer aquilo que tem feito, ou seja, ser intensa, a mandar no jogo e a criar situações de finalização. Queremos muito ganhar para dedicar uma vitória aos nossos adeptos, neste último jogo em casa do ano», afirmou.
Desta feita, também o adversário teve jogo a meio da semana, pois o Nacional defrontou o Benfica, em acerto de calendário, esta quinta-feira, mas o técnico dos conquistadores desvalorizou a situação.
«De quinta para amanhã ganhámos mais um dia, acredito que os jogadores estejam preparados para ir a jogo e fiéis à nossa ideia, mas isso tanto nós como o Nacional. Espero um bom jogo com duas equipas que gostam de ter a bola e organizadas. Um bom jogo para se ver. A minha ambição é que a equipa não fuja do que tem feito, ciente de que está uma boa equipa do outro lado. Nestes casos, após termos jogador frente a uma grande equipa da Europa, o que por si só motiva os jogadores, tem de se encontrar a mesma motivação para amanhã, pois queremos regressar aos triunfos no campeonato. Que se mantenham no caminho que têm feito», sublinhou o timoneiro dos vimaranenses que ainda abordou a falta de eficácia da sua equipa.
«É trabalho, temos trabalhado nesse sentido, é muito o momento do jogador e a sua qualidade individual. Não tem sido só na Liga Conferência, também no campeonato temos tido inúmeras oportunidades de fazer golo e não conseguimos finalizar. Com o passar do tempo acredito e se os jogadores não desconfiarem da qualidade que têm, isto vai melhorar. Se os nossos jogadores finalizassem todas as oportunidades, estava feito, pois o presidente vendia 10 jogadores em janeiro.»