Mãos seguras no caminho das balizas: a crónica do Farense-Vizela

Buntic e Ricardo Velho impediram que se vissem golos no São Luís. Algarvios começaram melhor, mas minhotos equilibraram ainda antes do intervalo.

A inspiração dos guarda-redes das duas equipas foi determinante para o empate a zero, que se verificou ontem no São Luís, num jogo com várias oportunidades para os dois lados, criando assim um sabor a justiça no resultado final.

O Farense entrou melhor, a exemplo do que tem acontecido nos seus jogos em casa, e encostou o Vizela atrás. Foi construindo e desperdiçando oportunidades, mas a pontaria não foi a mais adequada. Nesse aspeto, Marco Matias foi o mais perdulário, tendo nos pés três situações idênticas (aos 4, 15 e 27), em remates cruzados que passaram al lado. Com um futebol aberto, a toda a largura do terreno, os algarvios chegavam com relativa facilidade à área contrária e criavam perigo também nas bolas paradas, com destaque para uma grande intervenção de Buntic (9) a negar o golo a Falcão, na sequência de canto. Paulatinamente, o Vizela foi-se libertando e a primeira parte ainda não ia a meio e já dividia o jogo e o número de oportunidades. Se Buntic fora decisivo, Ricardo Velho não lhe ficou atrás e impediu que as Tomás Silva, Essende e Diogo Nascimento encontrassem o caminho da sua baliza. 

Após o descanso o Farense renovou as intenções que trouxera para o jogo e viu os ferros devolverem duas bolas: uma atirada por Rui Costa (73) e que foi também desviada por Buntic e outra (87) num tiro de Talocha que embateu com estrondo na barra. Mas os minhotos também foram perigosos numa investida de Essende (83), que depois de se libertar de Pastor e Artur Jorge, viu Ricardo Velho defender… com a nádega e Escoval (90) errou por pouco, na sequência de canto. 

Árbitro

João Pinheiro (AF Braga): Equilibrado, foi contestado pelos algarvios num possível empurrão sofrido por Mattheus Oliveira na área adversária, com o VAR a dar indicação que o lance foi legal.