Casa Pia-Farense, 1-1 Tozé Marreco: «A ocasião clara acaba por ser nossa, mas aceito o empate»
Treinador dos leões de Faro diz que a sua equipa não entrou no jogo como estava planeado e nem o golo da vantagem ter chegado tão cedo fez alterar essa situação. As melhorias, refere, surgiram depois de o Casa Pia ter conseguido o empate. Crença inabalável no futuro
O Farense empatou com o Casa Pia (1-1), num encontro da 11.ª jornada da Liga, realizado na tarde deste sábado, no Estádio Municipal de Rio Maior, e Tozé Marreco aceitou o resultado.
No final da partida, o treinador dos algarvios não se coibiu de afirmar que a sua equipa não entrou no jogo como estava planeado, e nem o golo madrugador de Elves Baldé (8') alterou esse cenário. Curiosamente, no entender de Tozé Marreco, o Farense passou a estar melhor no relvado depois de o Casa Pia chegar ao empate. Ainda assim, e mesmo levantando algumas dúvidas relativamente ao lance do penálti que permitiu aos gansos fazerem o tento da igualdade, o técnico mostrou-se agradado com o resultado.
«Apesar do golo, não entrámos como como queríamos na forma de jogar. A partir do empate, sim, começámos a fazer muito daquilo que queríamos fazer e parece-me que estivemos mais perto daquilo que temos de ser no futuro. Fomos organizados, foi difícil criarem-nos situações, mas só nessa altura é que fomos o que queremos. Mas o golo do empate é um lance que eu tenho de ver muitas, muitas vezes… Mas é assim o futebol. Na segunda parte, a ocasião clara acaba por ser nossa, mas aceito o empate pelo que se passou», afirmou, em declarações prestadas na zona de entrevistas rápidas da Sport TV - Tozé Marreco não compareceu, no final do encontro, na sala de Imprensa do Estádio Municipal de Rio Maior, indicação que foi transmitida aos jornalistas, nesse exato local, por um responsável do Farense.
O conjunto de Faro continua no último lugar da tabela classificativa, mas Tozé Marreco, que entrou no clube com a época em andamento, substituindo José Mota no cargo, tem perfeita convicção de que os objetivos vão ser alcançados: «Estamos a trabalhar, a construir um modelo de jogo em cima da época, com uma equipa que vinha de seis derrotas, mas os rapazes estão a trabalhar nos limites e a equipa quer muito sair da posição em que está e estamos a somar. Não vale a pena falar do que ficou para trás. O que eu quero e o que tenho é uma equipa a trabalhar muito. E pontuar é sempre importante. É lógico que continuamos em último, temos consciência clara disso, mas isto é uma maratona e não tenho dúvida nenhuma de que vamos sair desta situação. Deixámos de ser a pior defesa, temos de deixar de ser o pior ataque rapidamente e a equipa vai conseguir o que quer, não duvido minimamente disso.»