Juventus «Liga Europa é um dos troféus que me faltam, quero muito vencê-la»
O extremo argentino Angel Di María, de 35 anos (ex-Benfica, de 2007 a 2010), campeão do Mundo no Catar-2022 pela equipa das ‘pampas’ e trunfo da Juventus (Itália) para a primeira mão das meias-finais da Liga Europa, na quinta-feira, dia 11, em Turim (Itália), diante do Sevilha, garantiu esta quarta-feira que a equipa chega moralizada ao último degrau antes de poderem disputar a final de um dos poucos troféus que ‘Angelito’ ainda não venceu na carreira, o que lhe exponencia a determinação.
«Estamos muito bem, vimos de uma vitória importante, em Bérgamo, diante da Atalanta [2-0, domingo, dia 7, 34.ª jornada da Serie A], acrescentou confiança à equipa», garantiu neste, dia aos jornalistas, na conferência de imprensa de antevisão do primeiro dos dois jogos com o Sevilha, realizada em Turim, o ex-jogador do Rosario Centra, Benfica, Real Madrid, Man. United e Paris Saint-Germain.
«Mesmo no treino desta quarta-feira vi um grupo em boa forma. Ter trabalhado tanto esta época ajudou-me imenso a melhorar e a encontrar a melhor forma, e penso tê-lo demonstrado nos últimos meses. Renovação? Estou feliz no clube e a minha família também o é na cidade. Quando a esse tema, estamos a conversar com o clube», foi tudo quanto, e quanto questionado sobre o tema, Di María aceitou revelar, citado na conta da Juventus na rede social Twitter.
«Este é um dos troféus que me faltam na carreira, quero muito, a 100 por cento, vencê-lo, porque, por esta razão, é muito importante para mim. Queremos, para já, atingir a final da Liga Europa, pelos nossos fãs, que nos seguem e apoiam todos os dias», afirmou Di María, disposto a presentar os fãs da Juve com mais um ‘caneco’, depois de uma época atribulada, em que a justiça italiana retirou 15 pontos à equipa na Serie A… e lhe os restituiu.
«Trabalhámos sempre sem pensar nos pontos de penalização. A nossa meta sempre foi ganhar jogos para atingirmos os nossos objetivos. Os nossos jovens deram grande qualidade à equipa e evoluíram muito. E isso deve-se ao ‘mister’ [Allegri], que os colocou a jogar, lhes deu minutos, fundamentais para maturarem segurança. E para eles, então, a possibilidade de poderem jogar uma final europeia é uma coisa mesmo importante», considerou Di María, já adaptado à Serie A e com o ‘retrato’ traçado.
«O campeonato italiano [Serie A] é difícil, pois não há muitos espaços: é uma liga muito física e tática, na qual é impossível uma grande percentagem de posse de bola. Tive de perceber isso, dando mais rapidez às jogadas, treino a treino, jogo a jogo», confessou, mas deixou a alma e a adrenalina da ansiedade que lhe vai no coração falar mais alto.
«O grupo está contente e trabalha com felicidade e serenidade. Todos sabemos que foi um ano com muitos problemas, mas aqui estou feliz, porque vim encontrar, de facto, um grupo espetacular, desde o primeiro dia», concluiu um argentino feliz em Turim.