13 janeiro 2024, 20:55
«Tiraram Gyokeres do jogo até se tirarem a si próprios», a crónica do Chaves-Sporting
Erros flavienses impossibilitaram outro resultado; leões ganharam sem grande esforço para além do físico; Trincão no melhor golo
Esta é a 17.ª vez que o Sporting termina a primeira metade do campeonato isolado no primeiro lugar; Amorim tenta evitar fazer o mesmo que Fernando Vaz, Jimmy Hagan e Jorge Jesus
O Sporting vai terminar a primeira volta do campeonato isolado no primeiro lugar, independentemente do que aconteça nos jogos dos mais diretos perseguidores (em particular o Benfica), na sequência do triunfo em Chaves, por 3-0, o sétimo consecutivo em todas as provas.
É a 17.ª vez que os leões dobram o campeonato no topo da classificação e é caso para dizer que, à luz da História, este é um marco muito significativo porque só por três ocasiões o clube perdeu o título depois de acabar a primeira metade da competição nesta condição privilegiada.
13 janeiro 2024, 20:55
Erros flavienses impossibilitaram outro resultado; leões ganharam sem grande esforço para além do físico; Trincão no melhor golo
A última vez que tal ocorreu foi na temporada 2015/2016, com Jorge Jesus ao leme: os verdes e brancos tinham mais quatro pontos que FC Porto e Benfica, mas viriam a perder o título para as águias, com menos dois pontos.
Recuando no tempo, em 1976/1977 sucedeu situação semelhante, com Jimmy Hagan no comando: Sporting líder da primeira volta, porém o título a fugir para os rivais de Lisboa, repetindo o que sucedera (pela primeira vez na história, portanto) em 1970/1971, com Fernando Vaz — leões a dominarem no inverno e as águias na primavera.
Isto significa que 68,4 por cento dos títulos de campeão do Sporting foram conquistados com base num caminho feito em planalto. Os outros 31,6 por cento traduzem-se em seis ocasiões em que estava atrás na classificação ou partilhava a liderança: 40/41, 43/44, 47/48, 51/52, 79/80 e 1999/2000.
No último campeonato com chancela leonina, o líder ao final da primeira metade era o Sporting. Rúben terá, pois, de tentar imitar Amorim. E não Jesus, Hagan e Vaz.