Jorge Braz: «Espanha sempre foi uma seleção de topo, mas nós também somos»
Jorge Braz quer vencer o encontro com os espanhóis (Foto: FPF)

Jorge Braz: «Espanha sempre foi uma seleção de topo, mas nós também somos»

Selecionador nacional projetou o duelo ibérico, disputado esta quarta-feira no Multiusos de Sines

Na antecâmara do encontro da Seleção portuguesa frente à congénere espanhola, esta quarta-feira, às 19h00, em Sines, Jorge Braz destacou que, apesar de se tratar de um jogo de preparação, existe sempre uma «carga competitiva» nos embates entre as duas formações.

«Este é uma etapa em que é importante focarmo-nos em nós, no que temos de fazer a cada dia. Esta Espanha tem muitos jogadores que já foram internacionais e que todos conhecemos muito bem da Liga Espanhola, colegas de alguns jogadores nossos. Este é um jogo de preparação, mas é um Portugal-Espanha e há sempre aquela carga competitiva. O objetivo é sempre vencer», vincou.

Num momento «sempre especial», Jorge Braz diz que «é muito bom estar de volta», salientando a felicidade patente no grupo.

Questionado sobre o histórico de confrontos entre os dois conjuntos, o Selecionador da equipa das Quinas fez questão de sublinhar que o mais importante é o presente: «Nós temos de conhecer bem o passado e a história, mas neste momento não conta. Todas as estatísticas e os dados históricos não são indicadores válidos para o momento que vivemos. Felizmente, nos momentos decisivos temos conseguido ser Portugal a sério e chegámos a um patamar em que disputamos um jogo seja com quer for. É claro que Espanha tem muita história e muitos títulos, mas isto é um processo e vive-se o presente. Espanha sempre foi uma seleção de topo, mas nós também o somos. Será certamente um jogo fantástico, um duelo ibérico do costume, competitivo e em que ambas as equipas vão querer ganhar», referiu.

Numa convocatória onde se destacam alguns regressos e algumas ausências por lesão, Jorge Braz enaltece a qualidade que tem ao dispor. «Independentemente de mexer alguns jogadores, nós temos conseguido manter o nível. O Silvestre [Ferreira], por exemplo, foi importantíssimo na conquista da Finalíssima. Temos tido um série de jovens com qualidade e um leque muito alargado. Uma equipa define-se muito por isso, por funcionar independentemente da ausência de um ou outro jogador. Isso deixa-me muito orgulhoso nestes últimos tempos», rematou.