Inzaghi compara At. Madrid com o FC Porto
Simone Inzaghi fez a antevisão da partida com o Atlético de Madrid para a Liga dos Campeões
O Inter tem encontro marcado, no Giuseppe Meazza, com o Atlético de Madrid, a contar para os oitavos de final da Liga dos Campeões, na terça-feira. Na antevisão da partida, o treinador dos nerazzurri admitiu que este vai ser um jogo especial pelo reencontro com Diego Simeone, ex-colega de equipa (enquanto jogador) na Lazio.
«Claramente que amanhã será um prazer ver o Diego [Simeone]como adversário novamente. Foi um grande companheiro de equipa, ganhámos em Roma ao serviço da Lazio, depois foi para o Atlético, mas nunca nos perdemos de vista. Estava claro que ele seria um grande treinador, basta ver o que ele fez em 13 anos no Atlético de Madrid», afirmou Inzaghi.
A edição passada da Liga dos Campeões foi (quase) um sonho para o Inter, tendo chegado à final da competição, acabando por ser derrotado pelo Manchester City. Questionado sobre a possibilidade de repetir o feito, o treinador italiano prefere ser comedido: «Sabemos o que fizemos no ano passado, tivemos noites mágicas. Gostaríamos de voltar a fazê-lo, mas sabemos que há grandes equipas que têm a mesma aspiração do Inter. Na terça-feira vamos defrontar um adversário de valor absoluto, uma equipa de qualidade».
Na edição passada da competição o Inter deixou pelo caminho o FC Porto, um jogo que Inzaghi não esquece e até compara à partida de terça-feira: «pensei no [jogo contra] FC Porto nos oitavos de final do ano passado, uma equipa muito determinada. Os treinadores foram ambos ex-companheiros de equipa, sabemos que vai ser um jogo muito difícil. Os rapazes sabem disso e tentámos prepará-lo da melhor forma possível, temos de ser bons a gerir os momentos da prova, mas os rapazes cresceram».
Questionado ainda se gostaria de ser o «Simeone do Inter», o treinador dos nerazzurri considera que é uma tarefa difícil.
«Isso é difícil, eu entendi isso ao longo nos anos da Lazio e agora aqui no Inter. Em vinte dias, as opiniões sobre os jogadores, sobre os treinadores mudam rapidamente: não adianta pensar demais, precisamos trabalhar princípios e ter sempre um sorriso no rosto. Fizemos seis meses da melhor maneira possível, mas o mais importante são esses três meses que faltam».