Tom van de Looi não poupa nos elogios à nova realidade que encontrou no emblema minhoto; «Estou aqui para evoluir», garante o médio neerlandês, que se apresentou aos adeptos do Vila Nova; a boa experiência em Itália e a importância da família - especialmente do pai, que é... treinador de futebol
No dia seguinte a ter sido oficialmente apresentado como novo jogador do Famalicão, eis que Tom van de Looi tem a sua primeira entrevista já equipado 'à Fama'.
Médio-defensivo chega do Brescia e assina por três temporadas com a formação minhota; neerlandês já proferiu as primeiras palavras enquanto jogador dos famalicenses; o aconselhamento com o compatriota Justin de Haas
O médio neerlandês, de 24 anos, assumiu estar preparado para o desafio que terá pela frente no emblema minhoto, assumindo que irá tentar adaptar-se o mais rapidamente possível à realidade do clube - contando, para isso, com a ajuda de um compatriota - que, acrescenta, tem tudo para potenciar a sua evolução.
«Claro que tenho grandes expectativas. Mas, antes de tudo, na pré-temporada espero conhecer a equipa e o treinador. Para já, conheço apenas um jogador [Justin de Haas]. Vou precisar de algum tempo para conhecer os outros jogadores e o staff. Mas estou absolutamente ansioso para o poder fazer. Famalicão? Sei que o clube ficou na 8.ª posição nas últimas três épocas. É um clube que está a crescer muito, muito bom para os jovens jogadores. Estou aqui para isso, para evoluir e penso que é um clube muito bom. Falei com o Justin [de Haas] algumas vezes. Transmitiu-me informações muito positivas sobre o clube, sobre as pessoas, que foram muito afáveis e o ajudaram a melhorar», assinalou, em declarações prestadas aos meios de comunicação do clube.
Tom van de Looi chega ao Minho proveniente do Brescia e não esquece os tempos passados no conjunto transalpino: «Em Itália foi uma ótima experiência, a primeira que tive fora dos Países Baixos. Quando cheguei lá tinha 20 anos e aprendi muito em Itália. Foram quatro anos e sinto que tinha chegado a hora de dar um novo passo.»
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O antigo internacional jovem pelos Países Baixos - participou, inclusivamente, no Campeonato da Europa de sub-17, no ano de 2016 - reforçou a ideia de estar «expectante em relação ao clube e à Liga portuguesa», sublinhando estar «muito feliz» com esta nova aventura na carreira, e fez ainda questão de antecipar aos adeptos do Famalicão o que dele podem esperar: «Sou um médio defensivo e também posso jogar na posição 8. Gosto de ter bola, fazer bons passes e tento ler bem o jogo. Sou forte taticamente e a nível defensivo tento ganhar muitos duelos. Claro que tenho muito a aprender e a melhorar e vou tentar conseguir isso.»
Tom van de Looi tem a particularidade de ser filho de um treinador de futebol - o progenitor, Erwin, foi selecionador dos sub-21 dos Países Baixos e esteve na última época aos comandos do Heracles - e esse dado tem sido, defende o jogador, importante no seu percurso. Sendo que a força familiar também é dada pela mãe. «Ser filho de um treinador? Penso que é bom, mas não é fácil. O meu pai ajudou-me muito ao longo da carreira e também enquanto jovem. Estou muito grato pelo que ele fez. Mas também estou agradecido à minha mãe. Claro que o meu pai me ajuda de uma forma diferente. Vê todos os jogos e falamos muito sobre futebol», concluiu.