Augusto Inácio, antigo treinador do Sporting, que em 1999/2000 quebrou jejum de 18 anos ao conduzir a equipa leonina ao título, exulta continuidade de Rúben Amorim
- Qual a sua opinião sobre a continuidade de Rúben Amorim?
É uma excelente notícia. Era o que todos queriam, algo que estava na cabeça das pessoas. Depois da viagem a Inglaterra, que não correu nada bem, o próprio Amorim, por outras palavras, já havia dito que ficava. É a peça-chave do sucesso. Quando as coisas não correm bem aponta-se o dedo ao treinador, mas também tem de se fazer o inverso.
- Será bom sinal para o Sporting segurar Gyokeres?
- Não me esqueço das declarações do empresário do Gyokeres, numa altura em que o Sporting ainda lutava pelo título, que realçou que o jogador não ficava se o treinador saísse, algo que não me caiu bem, estar a intrometer-se... Seguindo essa linha de pensamento, é possível que o jogador repense eventuais convites que tenha.
Hasan Cetinkaya, agente do sueco, faz o ponto da situação a A BOLA e admite saída no final da época, até porque «há clubes de 'top' interessados»; diz com toda a clareza: escolheu o Sporting para o avançado por causa do treinador
- O que espera da presença desta equipa na Liga dos Campeões na próxima época?
- Mantendo Rúben Amorim e algumas pedras-chaves do plantel, como o Gyokeres, por exemplo, e com mais uma ou outra aquisição porque é preciso ter um plantel forte, ainda para mais com o novo formato da prova. Quanto a expetativas para a próxima época, o Sporting está em vantagem em relação aos adversários. O FC Porto está em transição e o Benfica está uma confusão.