«Esta taça faz mais falta ao Amarante que ao Vitória»
Na antevisão à final da Taça de Portugal, o técnico amarantino, Renato Coimbra, manifestou a sua ambição em garantir a primeira conquista para o clube; recordou o historial do Vitória de Setúbal e o prestígio por defrontar um adversário tão galardoado
A cidade de Amarante vive tempos de glória, em função do seu clube representativo ter já alcançado a promoção à Liga 3 e encontrar-se perante a possibilidade de conquistar o primeiro troféu do seu historial ao defrontar o Vitória de Setúbal, esta segunda-feira, no Jamor. Um adversário com uma inegável história, sublinhada pelo treinador amarantino, Renato Coimbra, que reconhece ter pela frente o adversário que mais desejava precisamente pela envolvência que pode trazer à partida.
«O Vitória tem três Taças de Portugal, é um clube grande e quando senti que o Amarante tinha possibilidade de chegar a esta final eu queria muito que fosse o Vitória, por causa da envolvência, da dimensão do clube e, sinceramente, estes problemas pelos quais o Vitória está a passar neste momento espero que sejam resolvidos, porque gosto destes clubes, com esta história toda», assumiu o treinador do Amarante, que na presente temporada já defrontou outros dois emblemas de nomeada.
«Já jogámos contra o Gil Vicente e a Académica para a Taça de Portugal, mas julgo que a nível de Campeonato de Portugal esta é a equipa mais forte que vamos defrontar, estão aqui as duas melhores equipas do Campeonato de Portugal. O Vitória tem no seu percurso Taças de Portugal, Taça da Liga e outros troféus, o Amarante não tem nenhum, portanto esta taça faz mais falta ao Amarante que ao Vitória», declarou, sorrindo, e num registo bem-disposto.
Perante um grande do futebol português, Renato Coimbra pretende cimentar a posição do Amarante, um clube muito popular na sua área geográfica e que pretende chegar ao futebol profissional…e para ficar. «Aproveito para divulgar aqui um pouco o Amarante: é um clube com 101 anos de história, que eu considero grande para o Campeonato de Portugal e até para mais, grande até para a Liga 3», identificou o técnico, que pretende continuar a preencher uma página dourada na história do clube nortenho.
«Quero dizer que estamos na história do Amarante com esta subida, mas reconhecemos e achamos que a conquista do primeiro troféu nacional para o Amarante seria um marco muito grande e talvez o momento mais alto deste clube centenário. Vamos fazer tudo para o que possa acontecer», prometeu, por fim.