SC Braga-Sporting, 2-4 Destaques do SC Braga: Horta produziu, mas colheita não foi suficiente
Capitão dos guerreiros apontou os dois golos em jogadas em que apareceu no sítio certo, revelando perspicácia; defesa esteve bem na maioria do encontro e Bruma dá sempre algum perfume
Matheus (4) - Sem grande necessidade de intervir na primeira parte, o guarda-redes do SC Braga teve mais trabalho na etapa complementar. Nos dois primeiros golos dos leões não teve quaisquer hipóteses, no terceiro fica a ideia de que podia ter feito mais e no quarto, o avançado dos leões surge completamente isolado e não teve chances de defesa.
João Ferreira (5) - Mais uma exibição segura do defesa bracarense, sendo o central pela direita, no esquema de três montado por Carlos Carvalhal. Muito concentrado e seguro nas ações defensivas e ainda com qualidade na saída desde trás.
Paulo Oliveira (5) - Bom jogo do central português que não comprometeu em nada, demonstrando a habitual consistência no que toca a defender. Mas, nos descontos perdeu o duelo com Gyokeres que depois resultou no segundo golo de Harder.
Niakaté (5) - Excelente principalmente na calma, o que nem sempre acontece, que foi demonstrando ao longo dos 90 minutos. Sereno e confiante, tendo feito praticamente tudo bem, apesar de a equipa ter sofrido quatro golos.
Roger Fernandes (5) - Não teve o rasgo habitual, pois não se aventurou muito no ataque, mantendo-se pelo corredor direito, fechando quando os leões procuravam sair pelo centro do terreno e acompanhando primeiro Maxi Araújo e depois Geny Catamo. Um esforço brutal do extremo que acabou por sair aos 60 minutos.
Vítor Carvalho (5) - Envolvido em vários duelos físicos, nos quais levou a melhor na grande maioria das vezes. Foi ao choque com Gyokeres e Maxi Araújo ganhando os lances, dando dimensão ao meio-campo dos guerreiros. Mais apagado na segunda parte e dando espaço para os remates de fora.
João Moutinho (5) - Sempre no sítio certo foi cortando algumas bolas potencialmente perigosas, devido à sua inteligência no preenchimento dos espaços. Muito mais focado nas tarefas defensivas e em dar o equilíbrio certo à equipa. Perdeu força com o passar do tempo.
Gabri Martínez (5) - Concentrado na sua função, ou seja, impedir que Quenda fizesse a diferença no ataque dos leões. O extremo espanhol esteve impecável no seu papel e ainda subiu no terreno sempre que possível, estando envolvido no primeiro golo dos guerreiros, pois foi ao segundo poste buscar uma bola que parecia perdida.
Figura: Ricardo Horta (nota 6)
Excelente sentido de posicionamento e oportunidade para ter inaugurado o marcador na Pedreira. Recebeu a bola no meio da área do Sporting, dominou e depois teve a frieza para desviar dos defesas e guarda-redes que procuravam tapar a baliza. O internacional português também apontou o segundo, fazendo o 2-0 no encontro, na altura, num lance em que correu bastante e depois foi compostura em frente a Franco Israel, alguma sorte à mistura, para colocar a bola no fundo das redes. Uma exibição de gala como há muito procurava o capitão dos guerreiros do Minho.
Bruma (5) - Foi o primeiro a criar algum perigo na partida, com um cruzamento remate que obrigou Franco Israel a demonstrar atenção. Com a bola nos pés é notório que é um jogador diferenciado, mas foi perdendo o gás com o passar dos minutos e também influência na partida.
El Ouazzani (5) - No seu registo habitual, sendo batalhador e a um trabalhador incansável na frente de ataque dos minhotos. Foi importante no jogo aéreo em alguns lances ofensivos, mas não conseguiu estar perto do golo.
Roberto Fernández (5) - Entrou numa fase em que o SC Braga se aventurou muito pouco no ataque e, por isso, não teve muita bola.
Víctor Gómez (5) - Lançado para fechar melhor o corredor esquerdo dos leões e foi isso que procurou fazer, mas nem sempre eficaz nas ações, cedendo alguns cantos.
Gharbi (-) - Sem tempo para nada.