Destaques do SC Braga: chuva ajudou colheita(s) na Horta
Número 10 foi lançado para a segunda parte e revolucionou por completo o jogo dos arsenalistas

Destaques do SC Braga: chuva ajudou colheita(s) na Horta

NACIONAL29.10.202300:42

André jogou os segundos 45 minutos, tempo mais do que suficiente para transfigurar por completo o jogo dos guerreiros do Minho; 'mano' Ricardo contou com Djaló e Banza para segunda parte de grande nível dos bracarenses

O temporal que se abateu em Barcelos foi propício à rega de uma Horta que deu produtos de qualidade. Ou, em bom rigor, a duas Hortas. Porque além da magistral exibição de André, também Ricardo fez questão de deixar a sua marca. 

Melhor em campo: André Horta (8)

Foram apenas 45 minutos, mas não foram apenas 45 minutos. Aquilo que parece um antagonismo, uma frase sem nexo, até, justifica na plenitude a influência que teve André Horta no jogo do SC Braga. O número 10 carregou a equipa às costas e teve a crença (e a felicidade, reconheça-se…) necessária para, de longe (primeiro num remate desviado e depois num cruzamento que… não foi desviado), colocar os arsenalistas na frente do marcador. Fez (quase) tudo para que a sua equipa conquistasse os três pontos.

Apesar de não ser decisivo como em tantas outras ocasiões, o capitão bracarense foi um dos que puxou dos galões na segunda parte e mostrou o caminho aos seus companheiros. Do outro lado, também Álvaro Djaló lhe seguiu as pisadas, com o extremo espanhol a agitar as águas no ataque. 

Setor onde Simon Banza voltou a demonstrar a sua veia goleadora, marcando num período extremamente importante e catapultando a equipa para uma reviravolta que acabou por ser beliscada com o empate gilista já na parte final. 

Apesar dos três golos sofridos, Matheus foi um guarda-redes seguro e realizou intervenções de grande nível. Como aquela defesa a remate de Murilo, já no último suspiro, e que impediu a derrota dos bracarenses.

Com uma defesa à deriva e com a necessidade de alterar depois da dupla desvantagem e da expulsão de Niakaté, Artur Jorge contou com a disponibilidade de Vítor Carvalho, Rony Lopes, Pizzi e João Moutinho. Um quarteto que saltou do banco e que, em pouco tempo, ofereceu bastante à equipa. Mesmo que em posições totalmente diferentes do habitual, fruto das fortíssimas condicionantes da segunda parte. 

As notas dos jogadores do SC Braga:

Matheus (6), Joe Mendes (5), Serdar (4), Niakaté (3), Borja (5), Álvaro Djaló (6), Al Musrati (5), Rodrigo Zalazar (4), Ricardo Horta (6), Abel Ruiz (5), Simon Banza (6), André Horta (8), Vítor Carvalho (6), Rony Lopes (6), Pizzi (6) e João Moutinho (6).