Destaques do Farense: um Velho cheio de... agilidade
Guarda-redes da equipa algarvia não teve descanso numa noite com trabalho árduo; não ficou bem no lance no golo de Nuno Santos, mas não fosse ele e os números seriam outros
Melhor do Farense: Ricardo Velho (6)
Desgastado. Terá sido como ficou este guardião que teve uma noite sem sossego e trabalho árduo a travar sucessivos remates com selo de golo. Foi traído no golo de Nuno Santos, é certo, mas evitou um desastre com defesas de nível elevado a remates de Trincão (32’ e 60), Esgaio (42’), Gyokeres (50’), Daniel Bragança (55’ e 58’) entre muitas outras ameaças leoninas...
Jogo muito complicado para este Farense que acabou surpreendido pela forma como os leões abordaram o jogo desde o apito inicial. A começar pelo seu guardião, Ricardo Velho, um jogador cheio de vivacidade e agilidade a evitar uma noite de pesadelo. Foi traído no golo de Nuno Santos, num ligeiro desvio de Artur Jorge, mas foi travando tudo o que podia... que o diga quase toda a equipa leonina. Uma noite terrível para os centrais Artur Jorge e Gonçalo Silva, sobretudo o primeiro que esteve ligado a vários golos sofridos e más decisões. Num setor muito desinspirado, nem a experiência de Talocha foi trunfo. No meio-campo, um regresso, Mattheus Oliveira, que após os dois golos na Liga ao leão ontem voltou a deixar marca. Falcão sentiu problemas e só travou Trincão em penálti escusado e a intermitência exibicional de Fabrício Isidoro e desinspiração de Belloumi ambém não ajudaram a maior consistência. No ataque, as melhores soluções saíram do banco, com o grande golo de Vítor Gonçalves e a técnica de Rafael Barbosa que testou Israel (87’).