Deschamps responde às criticas: «Não vivo num bunker»
Deschamps tem sido alvo de críticas em França. Foto: IMAGO
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Deschamps responde às criticas: «Não vivo num bunker»

INTERNACIONAL08.09.202419:21

Selecionador francês desvalorizou os pedidos de demissão exigidos após a derrota (1-3) com a Itália e frisou que os gauleses querem responder aos maus resultados com uma vitória sobre a Bélgica

Após a derrota (1-3) ante a Itália na primeira jornada da Liga das Nações, aumentou o tom das críticas em torno da continuidade de Didier Deschamps como selecionador nacional de França.

Em conferência de imprensa de antevisão à partida com a Bélgica, o selecionador gaulês abordou a questão e, embora assuma «total responsabilidade» sobre o desaire com os transalpinos, sublinhou que se mostra imune às críticas vindas do exterior.

«Dureza nas críticas? Não estou aqui para julgar, faz parte do meu trabalho. Estou imerso, faço as minhas próprias análises com base em elementos internos que vocês não têm. Todos são livres para escreverem o que quiserem. Eu não moro num bunker, conheço muitas pessoas deferentes também. Os adeptos não estão felizes por termos perdido por 3-1. Eu entendo e faz parte da minha vida como treinador», começou por dizer Deschamps, acrescentando que o desejo dos les bleus é responder ao desaire vencendo, na segunda-feira, a Bélgica.  

«Quando existe um resultado negativo, é bom reagir e virar a página para o lado certo. Não posso estar satisfeito com o jogo com a Itália, nem os jogadores. Amanhã [segunda-feira] é uma partida diferente, um contexto diferente, uma equipa diferente com a mesma obrigação. É sempre bom trabalhar em busca de inverter uma situação desfavorável, mesmo que o objetivo que tinha assumido era o de dar o maior número possível de tempo de jogo ao máximo de jogadores. Seja qual for o tempo de jogo, existe sempre pressão e temos de ir em busca do nosso melhor desempenho», concluiu.

Recorde-se que, além da derrota com a Itália, as criticas a Didier Deschamps e sobre o trabalho desenvolvido resultam, em grande parte, da prestação da seleção de França no Euro 2024, competição em que acabou eliminada pela campeã Espanha nas meias-finais.