Após duas muito boas vitórias frente a Estrela Vermelha (2-1) e Atlético Madrid (4-0), colapso com o Feyenoord. Queda do 6.º para o 13. lugar e a 6 de novembro há a visita aos poderosos bávaros
Catrapum! Após ter vencido em casa do líder da Liga sérvia (2-1 ao Estrela Vermelha) e de ter goleado, na Luz, o 3.º classificado do campeonato espanhol (4-0 ao Atlético Madrid), o Benfica caiu frente ao terceiro da Liga dos Países Baixos (1-3 com o Feyenord). É, de forma clara, um passo atrás da equipa encarnada, após seis triunfos de rajada neste regresso de Bruno Lage.
Há várias maneiras de ganhar na Champions: com mais ou menos sofrimento, ou a controlar o resultado, por exemplo. O Benfica preferiu iluminar a Luz com fogo de artifício e os 4-0 souberam a pouco…
O Benfica cai assim, após a terceira jornada, do 6.º para o 13.º lugar da Liga dos Campeões, embora os seis pontos dos dois triunfos o mantenham bem por dentro, pelo menos, dos lugares de acesso ao play-off de qualificação para os oitavos de final da prova.
O problema é que o jogo seguinte dos encarnados é uma deslocação a Munique para defrontar o poderoso Bayern, embora os bávaros não atravessem momento brilhante.
Fantástica vitória do Barcelona diante do Bayern (4-1), por conta da extrema eficácia e sobretudo da magia do extremo brasileiro. Lewandowski e Harry Kane também marcaram. Médio português foi titular apenas pela segunda vez desde a chegada a Munique, mas... saiu destroçado
O melhor que o Benfica conseguiu nos 12 jogos com o Bayern foram três empates e todos em casa: 0-0 em 1975/1976 (Mário Wilson), 0-0 1981/1982 (Lajos Baroti) e 2-2 em 2015/2016 (Rui Vitória). Na Alemanha, porém, os sinais demonstram tremenda dificuldade: seis jogos, seis derrotas, 6-24 em golos. E só por uma vez escapou à goleada: 1-5, 1-4, 1-4, 0-1, 1-5 e 2-5. Mário Wilson (2 vezes), Lajos Baroti, Rui Vitória e Jorge Jesus não escaparam a derrota pesada e só Rui Vitória, na sua primeira época no Benfica (2015/2016), evitou resultado volumoso, frente a Pep Guardiola (0-1 a 5 de abril de 2016).
Antigo treinador dos encarnados destaca polivalência do médio, que pode fazer várias posições no meio-campo. Acredita que traz «experiência e intensidade» para a equipa das águias
QUASE 50 ANOS DEPOIS
Que une o FC Porto de Sérgio Conceição, o RB Leipzig de Julian Nagelsmann, o SC Braga e Rúben Amorim, o Santa Clara de João Henriques e o Feyenoord de Brian Priske? Fácil: são as equipas e os treinadores que bateram, na Luz, o Benfica de Bruno Lage. É também a terceira vez, em 15 jogos, que equipas neerlandesas ganham em casa do Benfica. Aconteceu com Ajax em 1968/1969 para a Taça dos Campeões Europeus (3-1) e o PSV em 1974/1975 para a Taça das Taças (2-1).
Entrevista do antigo presidente do Benfica à CMTV
O Benfica-PSV de 19 de março de 1975 tem a curiosidade de ter sido o último de Eusébio nas provas da UEFA, ao lado de José Henrique; Barros, Messias, Humberto Coelho e Artur; Toni, Eusébio e Vítor Martins (Simões, 74 m); Moinhos, Vítor Baptista e Diamantino Costa. Os golos foram apontados por Marcadores: René van de Kerkhof (11’); Humberto Coelho (17’) e Kuijlen (85 ‘). O Benfica era treinado poe Milard Pavic.
Há quase 50 anos, pois, que nenhuma equipa dos Países Baixos ganhara na Luz. E por lá tinham passado seis das mais fortes deste país: PSV (3 vezes), Ajax (2), Roda (1), Heerenveen (1), Twente (1) e AZ Alkmaar (1).
Franceses estiveram a perder, graças a um golo de Noa Lang, mas Hakimi, aos 55', selou o resultado final em 1-1
IGUALA 2015/2016
O Benfica de Bruno Lage perde, com esta derrota, a possibilidade de se tornar na primeira equipa encarnada a ganhar nos três primeiros jogos da Liga dos Campeões, seja na fase de grupos ou na atual fase de Liga. Iguala, mesmo assim, os seis pontos de 2015/2016 (Rui Vitória) e fica apenas atrás dos sete de 2022/2023 (Roger Schmidt), 2011/2012 (Jorge Jesus) e 1994/1995 (Artur Jorge).
Bruno Lage falou da situação do jovem avançado norueguês do Benfica, nomeado para 'Golden Boy'