«Assistiram impávidos e serenos a agressões e intimidações de guarda pretoriana»
André Villas-Boas (Foto Manuel de Almeida/ LUSA)

«Assistiram impávidos e serenos a agressões e intimidações de guarda pretoriana»

NACIONAL14.11.202312:07

André Villas-Boas esteve na Web Summit horas depois da AG no Dragão Arena; fala em «derrota interna dos orgãos sociais do FC Porto» e pede «investigação dos atos bárbaros» no Dragão Arena

André Villas-Boas marcou presença na Web Summit na manhã desta terça-feira, horas depois dos acontecimentos vergonhosos na Assembleia-Geral do FC Porto na noite da véspera. 

À margem do evento, Villas Boas, que deu como praticamente certa a sua candidatura às eleições do próximo ano, voltou a tecer fortes críticas às cenas de intimidação e violência que decorreram durante a reunião magna, pedido mesmo às autoridades para que investiguem as agressões e as imagens de vídeovigilância do Dragão Arena.

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«Estou invadido ainda pelas emoções, vou tentar responder com a seriedade associada ao FC Porto. O que se passou ontem foi absolutamente lamentável e uma derrota interna para os órgãos sociais do FC Porto, que assistiram impávidos e serenos a agressões e intimidações múltiplas de uma guarda pretoriana aos associados do FC Porto. Peço sinceramente às autoridades, ao Ministério Público, ao Ministério da Administração Interna, ao IPDJ, ao Secretário de Estado do Desporto, que peça com urgência [imagens] das câmaras da vigilância do Estádio do Dragão, do Dragão Arena, e proceda a uma investigação das agressões e dos atos bárbaros que se passaram ontem à noite», declarou Villas-Boas, que voltou a apontar o dedo à organização da reunião magna.

«Desde credenciais passadas que não deviam ser passadas, não sócios do FC Porto, a uma total desorganização logística, que foi claramente evidente na passagem de uma sala que não tinha condições para receber todos os associados do FC Porto, para o Dragão Arena», vincou, considerando que «os associados uniram-se em massa porque querem expressar os seus sentimentos e foi-lhes impedido esse direito de se expressarem livremente e em segurança».