Arranque prego a fundo do Sporting nem sempre tem o final desejado
É sempre melhor entrar a vencer do que aos soluços, claro, mas vem sempre à memória frase batida: não é como começa, é como acaba...
Ao leme do Sporting pela sexta temporada consecutiva, Rúben Amorim conseguiu pela quinta vez vencer as duas primeiras jornadas da Liga e tem esta sexta-feira a oportunidade para meter a terceira consecutiva e confirmar o arranque prego a fundo nesta Liga 2024/25.
Se conseguir levar de vencida o Farense, o treinador dos leões dobrará pela quarta vez as primeiras três jornadas do Campeonato com pecúlio de nove pontos, repetindo, aliás, o arranque da época transata, que acabou por redundar em festa verde e branca no Marquês de Pombal, em maio.
É sempre melhor entrar a vencer, claro, sendo que neste início madrugador o campeão em título está igualmente a convencer, mas o histórico de Amorim em Alvalade remete-nos para frase tantas vezes repetida por Jorge Jesus e outros treinadores do futebol cá do burgo: isto não é como começa, é como acaba... Palavras das quais Amorim não discordará, certamente, porque sabe-o por experiência própria.
Na primeira época em Alvalade, em 2019/2020, guiou o Sporting a cinco triunfos consecutivos nas primeiras cinco jornadas, no que ainda é o melhor arranque dos leões sob o seu comando, mas isso não lhe valeu o título, pelo contrário, antes o 4.º lugar, a pior classificação de Amorim de leão ao peito — repetida em 2022/2023, época em que só teve uma vitória nas quatro primeiras rondas.
Também em 2021/22 triunfos nas três primeiras jornadas de pouco serviram, com o Sporting a terminar em segundo lugar. Mas no primeiro título, em 2020/21, um empate à terceira jornada também não impediu a glória no final dessa temporada.
Logo à noite, vai tentar voltar a demonstrar que não há duas sem três, num duelo que tem a carga extra de anteceder o clássico da próxima jornada com o FC Porto, no próximo dia 31 (sábado). Ou seja, é proibido perder pontos...