14 abril 2024, 23:15
Artur Jorge estreia-se no Brasileirão com uma derrota nos descontos
Técnico português perdeu na ronda inaugural do Brasileirão, frente ao Cruzeiro, após outra derrota na Libertadores
Corinthians arrancou Brasileirão com empate em casa com o Atlético Mineiro. Juiz da partida mostrou 16 cartões
António Oliveira foi expulso já depois do apito final no empate do Corinthians diante do Atlético Mineiro, na primeira jornada do Brasileirão. Em conferência de imprensa, o treinador português deixou algumas críticas à arbitragem.
14 abril 2024, 23:15
Técnico português perdeu na ronda inaugural do Brasileirão, frente ao Cruzeiro, após outra derrota na Libertadores
«Um início de uma nova temporada, de um Brasileirão, que é muito difícil, não há adversários fáceis. Calhou de o primeiro jogo em casa ser contra um dos candidatos ao título, pelos investimento, com jogadores há muito tempo juntos. Jogo de muitos duelos físicos, tirámos vantagem disso com a expulsão. Cada um faz o seu trabalho como pode, agora o árbitro, eu não gostaria de ter essa função, todo o mundo está de olho, não pode falhar, tem família, com certeza faz as coisas de forma honesta, não há dúvida. Agora, não pode querer na segunda parte compensar algo que ele fez e fez bem», começou por dizer.
O juiz do encontro mostrou 16 cartões, entre os quais um vermelho a Battaglia, do galo, que em Portugal passou por SC Braga, Moreirense, Chaves e Sporting.
«Na segunda parte estava a compensar algo que tinha errado, mas que acertou e fez bem. Não é possível numa segunda parte, ter 60 por cento de bola parada. Para valorizar o espetáculo, temos de começar por algum lado. Teve a situação do Yuri no chão, o árbitro deixou jogo seguir... não pode ser. Há problemas no critério. Acho que ele esteve mal para os dois lados, mas não vou bater mais, fez o melhor que pode», prosseguiu.
Sobre a sua expulsão: «Já estou aqui desde dois mil e... Quem me conhece sabe que sou assim, já estou marcado, não vou deixar de viver o jogo da minha maneira, de maneira apaixonada. Tinha um bandeirinha que é um dos melhores do país, damo-nos muito bem, mas o árbitro... Não me orgulho disso, de estar suspenso, de levar amarelo, mas faço uma análise do adversário. O árbitro tem de fazer análise de quem vai enfrentar, porquê tantos amarelos? Porque não podemos ter uma conversa? O facto de dar um amarelo de forma intempestiva não ajuda em nada. Temos culturas desportivas diferentes que optam pelo diálogo, por isso é que Deus nos deu uma língua. Percebi que a tolerância é zero. Tem de ser igual para todos, não se pode ter medo de ninguém. Se formos honestos e rigorosos com mesmo critério, não é só o António que será expulso. Mas não vou entrar nisso, não me orgulho. Acho que deve existir diálogo e tolerância, tenho quase 100 jogos no Brasil. Não sou um novato aqui. Sou alvo sempre, devo refletir, mas será que ele não vai para casa e reflete também? É preciso mais tolerância.»