Dani Alves e Robinho são seres desprezíveis. Apesar de condenados, não mostram qualquer arrependimento para com as vítimas. Surreal!
Um violador, pedófilo ou agressor por violência doméstica são para mim seres desprezíveis, que não têm lugar na sociedade. O desporto mundial tem sido manchado nos últimos tempos por atitudes inqualificáveis de quem pensa ter o rei na barriga, tanto pelo dinheiro que tem na conta bancária ou mediatismo granjeado ao longo de uma carreira que devia ser de exemplo e não o é... Na noite de 31 de dezembro de 2022, na casa de banho da discoteca Sutton, em Barcelona, Dani Alves violou uma jovem de 23 anos com a maior naturalidade do mundo. O ex-internacional brasileiro foi posteriormente condenado, em fevereiro de 2024, a uma pena de quatro anos e meio de prisão, decisão da qual recorreu. Conseguiu, entretanto, aguardar a decisão em liberdade a troco de um milhão de euros.
A forma como saiu do estabelecimento prisional é a prova inequívoca de estarmos perante um ser sem qualquer pingo de arrependimento, pois, ao lado da advogada, caminhou até ao carro de cabeça levantada, sem dar sinais de culpa. Mas este ser desprezível — o tom é duro, reconheço, mas a situação assim o exige — foi mais longe na sua falta de caráter. Horas depois de ter sido libertado, organizou uma festa de aniversário para o pai, que terá durado até às cinco horas da manhã. Sem remorsos dele e dos seus entes mais queridos, certamente mais preocupados numa noite intensa de pagode, samba e sertanejo, com muita cerveja e caipirinha à mistura.
Em causa está uma música chamada ‘Avião’, lançada por Dani Alves, em 2020, num projeto da ONU de combate à desinformação em torno da pandemia de Covid-19. Giuliano Matheus e Thiago Matheus dizem ser os autores da música, que terão apresentado a Dani Alves, que tinha demonstrado interesse em entrar no mundo da música, numa reunião em Itália, em 2017
Alguém do seio familiar de Dani Alves se preocupou em como se sentirá a vítima ao ver o homem que a marcou para toda a vida sair em liberdade a troco de dinheiro e a estar numa festa louca até altas horas da madrugada? Abjeto, asqueroso, baixo, canalha, ignóbil, imundo, indigno, mesquinho, miserável, moncoso, ordinário, patife, reles, sórdido, sujo, torpe, velhaco, vergonhoso e vil. São adjetivos que ilustram bem a personagem Dani Alves, mas também Robinho e outros tantos que proliferam no mundo do futebol e não só. Este último andou fugido à justiça depois de ter sido condenado a nove anos de prisão por uma violação coletiva em Itália, mas o Superior Tribunal de Justiça do Brasil ordenou que o ex-futebolista Robinho cumprisse a pena no país-natal, já que não existe acordo de extradição. No estabelecimento prisional onde se encontra detido tem direito a regalias em que mais parece estar a passar férias num resort. Os parasitas desta vida precisam urgentemente ser erradicados. É que mesmo depois de provada a culpa, seguem a vida como se nada fosse. E isso é algo que jamais poderá acontecer...