Certificação

OPINIÃO05.07.201904:00

O processo de certificação da FPF na época 2018/2019 chega ao fim. Um trabalho árduo, em que se envolveram muitos recursos, da Federação, das Associações Distritais e consultores externos. Mais de cem pessoas no total. Se a este número juntarmos os recursos humanos que os clubes e sociedades desportivas alocaram ao processo, chegamos a várias centenas de intervenientes directos nas diversas ações. Um processo que se iniciou com 1140 entidades e terminou com um número superior a 750. Fantástico. A certificação tem como intuito inicial dar resposta à obrigatoriedade de os clubes serem reconhecidos como entidades formadoras se pretenderem estabelecer contratos de formação desportiva com praticantes.

stes contratos podem ser concretizados a partir dos 14 anos. Mas não só, a intenção é mais ampla. Há a necessidade de se elevar os padrões de qualidade da formação dos praticantes, mas também ajudar os intervenientes a melhorarem o próprio processo. Por outro lado, torna-se claro e público a avaliação efectuada. Portugal, neste caso no futebol, precisa de apostar em pessoas com mais competências. Isso implica melhorar o sistema de aprendizagem desde a base. Inicialmente, no futebol, este processo iniciou-se com os concorrentes às competições profissionais.

Hoje, está aberto a todas as entidades que disponibilizam actividade de futebol e/ou futsal, para jovens até aos 19 anos, independentemente do seu enquadramento competitivo. No futuro será aplicado ao futebol feminino, e um grande suporte do licenciamento para as competições nacionais. Todos sabemos que falta percorrer um longo caminho, que há a necessidade de melhorar a qualidade geral, seja de instalações, seja no processo de treino/ensino, mas não podemos deixar de enaltecer quem tanto conseguiu neste espaço de tempo. Este processo tornou-se irreversível, e permite ser uma ferramenta fundamental para que o nível de exigência seja superior. Esse é o caminho para o sucesso.