23 março 2025, 08:46
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Piloto da Ferrari fez toda a prova com carro danificado, mas não quis perder mais tempo
Charles Leclerc completou praticamente toda a corrida do Grande Prémio da China com a asa dianteira danificada após um contacto com o seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, logo na segunda curva da primeira volta.
O monegasco optou por não trocar a asa na sua única paragem nas boxes, apesar dos danos lhe terem custado «20 a 30 pontos de downforce», como transmitiu desde logo via rádio, o que resultou numa perda de 0,2 a 0,3 segundos por volta. Leclerc explicou que a asa não foi trocada porque ele e a sua equipa, que chegou a ter o cenário preparado, não queriam perder tempo adicional nas boxes.
«Obviamente, estamos a falar de uma grande perda de downforce no meu carro, por isso, definitivamente, tínhamos potencial para mais. Não queríamos perder os oito segundos para trocar a asa nas boxes, porque isso significaria que eu teria de ultrapassar carros, e estávamos a perder muito nas curvas 12 e 13. Isto tornava-me muito vulnerável aos carros atrás de mim e dificultava muito os meus ataques, já que ficávamos muito para trás na abordagem à curva 14. Não quis correr esse risco, quis manter a minha posição e tentar maximizar o resultado», explicou Leclerc à Sky Sports F1.
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Leclerc considerou o contacto entre ele e Hamilton como um «incidente de corrida».
«Honestamente, não acho que tenha sido tão rápido. Quer dizer, a sensação era mesmo má. Penso que, no geral, éramos rápidos, isso viu-se ontem com o Lewis, e eu também fui rápido no final do sprint. No geral, tínhamos um bom ritmo de corrida, e hoje dei um passo em frente com o carro, o que acho que tornou o dia melhor», acrescentou sobre a prova.
#DAZNF1