Instrutor de esqui revela dois erros fatais para Michael Schumacher
Jornalista alemão falou com o instrutor que dava aulas ao ex-piloto
Quase 10 anos depois do gravíssimo acidente de Michael Schumacher, enquanto praticava ski na estância de Meribel, nos Alpes franceses, Jens Gideon, jornalista alemão que tem investigado o caso desde a altura, revelou novos detalhes, até hoje desconhecidos. Jens Gideon visitou o local e falou com o instrutor do antigo piloto alemão, cuja condição de saúde é, desde essa altura, tratada com o máximo secretismo pela família e pelos amigos.
«Era óbvio que, naquele dia, não havia condições para esquiar. Não havia neve suficiente e havia muitas rochas à vista», disse o instrutor, que não se quis identificar, revelando ainda que a ajuda médica prestada a Michael Schumacher não terá sido a mais indicada para um caso tão grave.
Apesar de utilizar um capacete de proteção, o embate da cabeça de Schumacher com uma rocha provocou-lhe graves lesões e a equipa médica que o socorreu transferiu-o, numa primeira fase, para uma clínica médica sem os meios necessários para tratar de um caso tão grave. Só mais tarde, quando os médicos se aperceberam da gravidade do estado de saúde do antigo piloto, o transferiram para um hospital em Genebra, na Suíça. Foi operado por duas vezes a um traumatismo craniano e induzido em coma durante vários meses. Desde então, quase nada se sabe sobre Schumi.
Michael Schumacher, hoje com 54 anos, correu pela Jordan, Benetton, Ferrari e Mercedes e sagrou-se campeão mundial por 7 vezes, vencendo 91 Grandes Prémios. Recentemente, Jean Todt, antigo diretor da equipa italiana, revelou que visitava Schumacher duas vezes por mês e assistia com ele a algumas corridas de F1 pela televisão.