Sporting aplica novo arraso em dérbi com o Benfica

Vitória folgada dos leões de Ricardo Costa, agora para o campeonato

Menos de um mês depois de ter vencido a Supertaça com uma diferença de 16 golos (37-21), o Sporting voltou a arrasar o Benfica, desta vez em jogo da 4.ª jornada do campeonato... pela mesma diferença: 38-22.

Apesar do equilíbrio na 1.ª parte, os leões foram mais fortes na ponta final dos primeiros 30 minutos e já vencia por 18-12 ao intervalo, naquela que era a maior diferença no marcador até então.

E havia dois grandes culpados pelo resultado ao intervalo: Martim Costa, com oito golos, e Andrè Kristensen com outras tantas defesas.

Na 2.ª parte, porém, o jogo foi muito diferente. Voltou a mostrar-se o Benfica que tão má imagem tinha deixado na Supertaça, com erros atrás de erros. Falhas técnicas do mais inacreditável possível... uma equipa que se auto-destrói sem que se perceba porquê.

E nem as paragens de jogo pedidas por Jota González surtiram qualquer efeito. Porque a equipa enfia-se num buraco e não sai mais de lá.

O treinador arriscou no ataque, com aposta no 7x6 e os jogadores desataram a perder bolas sem nexo... e sem guarda-redes.

E o grande problema do Benfica é que do outro lado está um rival que se transformou numa máquina impiedosa. Ao mínimo erro, a equipa de Ricardo Costa deu provas e mais provas de que está em grande forma e afundou ainda mais o Benfica.

Com as águias a destruirem-se, Ricardo Costa deu-se ao luxo de rodar os jogadores já a pensar no próximo jogo, contra o Veszprém, na Champions e mesmo assim ir aumentando a diferença na segunda metade do segundo tempo. Sem sentir sequer a necessidade de gastar os dois time-outs de que ainda dispunha.

Martim Costa continuou a espalhar o terror na defesa do Benfica enquanto se manteve em campo, terminou com 10 golos, várias assistências a consistência que faz dele um dos jogadores (se não o jogador) portugueses em melhor forma neste momento.

A rivalizar com o jovem de 21 anos, só esteve mesmo Andrè Kristensen, que fechou a baliza com 11 defesas, parando quase tudo o que lhe aparecia pela frente.

Tudo somado, os 16 golos de diferença que voltaram a registar-se no marcador entre Benfica e Sporting, surgiram de forma natural. O que é um ótimo sinal para este leão, mas ainda pior para o rival.