Equipa feminina nunca tinha estado nas competições europeias. Vai estrear-se, em novembro, frente às gregas do AEK na Taça Challenge
O treinador da equipa de voleibol feminino do Benfica, Rui Moreira, não fala em títulos, prefere falar sobre o desejo de estar presente nos momentos de decisão e esse é o discurso que repete, assumindo ambição, sem quantificar. Alinhado com o desejo do presidente Rui Costa. «As competições europeias, neste primeiro ano, são um plus, é um extra, é um bónus para projetar o clube, para lançar o clube no mapa do voleibol feminino europeu, para projetar atletas, é um ano zero para muita coisa. Isso é positivo e ajuda a vender o nome do Benfica, a nossa marca», considera o técnico.
Rui Moreira fez história com o Benfica ao conquistar a Supertaça de voleibol feminino, mas sabe que o FC Porto, que venceu a Taça Ibérica, e é campeão nacional em título vai dar luta. Contudo, pode não ser do Dragão que chega o único perigo
Este é o segundo ano ao serviço das águias, mas nada muda na exigência. «Acho que a exigência é igual, porque é sempre a exigência do Benfica. Independentemente de onde nós vimos, e aqui quando falo de nós, seja eu, sejam os atletas, sejam os meus pares de outras modalidades, nós, quando chegamos aqui, sabemos que estamos num clube vencedor. Independentemente de onde vimos, independentemente dos investimentos que são feitos, de termos o maior investimento ou não dentro da modalidade que praticamos, nós aqui sabemos que temos que fazer tudo. O Presidente diz muitas vezes isto, nós não somos obrigados a ganhar, mas somos obrigados a fazer tudo para o Benfica ganhar. Então acho que a exigência é essa. É fazer tudo para que o Benfica vença, para que o Benfica esteja nos momentos de decisão, para que conquiste troféus, independentemente de onde nós vimos. Acho que é essa a nossa exigência» conclui.
Rui Moreira não tem dúvidas de que a aposta dos clubes 'grandes' tem sido determinante para o crescimento da modalidade em todos os aspetos