«O desporto feminino não é lugar para atletas masculinos medíocres competirem como mulheres»
Navratilova critica atletas transexuais em eventos específicos
Martina Navratilova, vencedora de 18 Grand Slams individuais entre 1981 e 1990, reafirmou a sua posição contra a participação de atletas transexuais em eventos desportivos concebidos, especificamente, para mulheres.
A antiga tenista, agora com 67 anos, tem falado diversas vezes sobre as supostas injustiças que as atletas femininas enfrentam enquanto competem em eventos onde jogadoras transgéneros jogam a seu lado. Navratilova sugeriu que as mulheres transexuais têm vantagem física sobre as adversárias em qualquer desporto.
Recentemente, ela colocou um post no X (antigo Twitter) onde reitera o seu ponto de vista sobre as mulheres trans em competições abertas: «O desporto feminino não é lugar para atletas masculinos medíocres que competem como mulheres. Ponto final».
Martina Navratilova recebeu duras críticas a propósito destas opiniões e foi rotulada como transfóbica online. «Os homens que se identificam como mulheres podem ser acomodados nos desportos? Claro. Podem jogar na categoria masculina. A categoria masculina pode ser redefinida como ‘aberta’. Ou podem criar os seus próprios eventos, como os Gay Games têm feito a cada quatro anos desde 1982», escreveu numa coluna.
«A categoria feminina foi criada para oferecer oportunidades justas para as mulheres competirem. Sempre teve a intenção de excluir os homens. Precisamos continuar a excluí-los. Pretendo continuar a defender competições justas e direitos iguais para atletas femininas. Espero que se juntem a mim», concluiu.