Hóquei em patins: «Hegemonia motiva, mas é difícil de alcançar»
Nuno Resende, treinador do Benfica (Sérgio Miguel Santos/ASF)

Hóquei em patins: «Hegemonia motiva, mas é difícil de alcançar»

Vitória nos últimos três troféus em que participou não retira, porém, ambição de novas conquistas

O Benfica conquistou os últimos três troféus – Campeonato, Elite Cup e Supertaça. Poderá, por isso, começar-se a pensar num cenário de hegemonia nacional? Nuno Resende reconhece a ambição de conquistar todos os títulos, mas põe alguma água na fervura.

«A hegemonia motiva, mas é difícil de alcançar. É um objetivo, é algo que nos orienta no sentido de trabalharmos mais, de sermos mais competentes, de melhorarmos o plantel, as condições de treino… É uma meta, mas que sabemos ser muito difícil de alcançar. Ao mesmo tempo motiva-nos bastante todo este somatório que não nos traz ansiedade, pelo contrário; traz-nos sim motivação, foco e a capacidade de saber que temos de trabalhar muito para lá chegar», declarou Nuno Resende.

A Supertaça foi a última prova conquistada, no último domingo, mas os festejos já ficaram para trás. Nuno Resende valorizou a dificuldade do triunfo alcançado sobre o SC Tomar, ao qual considera que a crítica não está a valorizar tanto quanto deveria.

«Se calhar não se está a dar uma importância tão vincada ao que foi a nossa vitória num rinque extremamente difícil frente a uma equipa competitiva e competente. Tivemos de trabalhar muito para a conseguir», assinalou o treinador dos encarnados, que recusa aceitar qualquer laxismo decorrente desse sucesso. «Isso não nos vai tirar lucidez e essa lucidez é que para voltarmos a conquistar coisas temos de ainda melhorar a qualidade do treino e do desempenho individual e coletivo. Sabemos até onde queremos ir», vincou.